Antirrecorde
Recentemente, cientistas americanos divulgaram a maior e mais complexa antimatéria já criada. São 18 núcleos de anti-hélio - cada um com dois antiprótons e dois antinêutrons.
O
inverso do universo
Saiba como a antimatéria é criada e quais são as suas potencialidades .
Opostos se destroem
Matéria e antimatéria não coexistem. Quando se encontram, geram uma explosão que transforma massa em energia. A ciência acredita que ambas existiam em quantidades iguais quando ocorreu o Big Bang, mas se destruíram. Por alguma razão, sobrou mais matéria - que se moldou e formou planetas, galáxias e estrelas.
Ultrapower
A explosão causada pelo encontro da matéria e da antimatéria gera energia em forma de raio gama - que possui 10 mil vezes mais energia que o raio solar e o raio X. Só para ter uma ideia, 1 g de antimatéria seria capaz de abastecer a cidade de São Paulo durante 24 horas ou mover um carro por 10 mil km.
Batendo de frente
Cientistas já criaram antimatéria no acelerador de partículas LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons). Num túnel circular de 27 km de comprimento, entre França e Suíça, átomos são manipulados para atingir a velocidade da luz. Ao se chocar, eles se dividem em partículas e antipartículas. Nesse processo, foi produzido um trilionésimo de grama de antimatéria - que daria para acender uma lâmpada por três segundos.
Utilização
A antimatéria já é utilizada em exames médicos. Um exemplo é o PET Scan - Pósitron Emission Tomography -, que utiliza antielétrons para detectar tumores cancerígenos. No futuro, acredita-se que será possível desenvolver motores movidos por antimatéria - uma promissora fonte de energia ilimitada.
• A antimatéria criada no LHC durou cerca de 16 centésimos de segundo antes de se aniquilar com a matéria.
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