5 de setembro de 2012

Por que os aviões não têm paraquedas?

Infelizmente, o uso de paraquedas por passageiros e pelas próprias aeronaves são questões que possuem diversos obstáculos.


Por que os aviões não têm paraquedas?


Nos últimos anos, o transporte aéreo vem se tornando uma opção bastante viável para quem quer viajar. As passagens mais baratas, as diversas linhas, a rapidez e a comodidade oferecidas são ótimos atrativos, especialmente para longas distâncias. Além disso, já foi comprovado que o avião é um dos transportes mais seguros — é pelo menos 10 vezes mais garantido contra acidentes do que viajar de carro, por exemplo.

Os dados relativos a imprevistos com aeronaves são realmente impressionantes: o risco de envolvimento em um acidente é de um em três milhões. Além disso, a cada ano, as companhias buscam formas de aperfeiçoar os aviões, já que o fator segurança está dez vezes melhor em três décadas — se há 30 anos as chances de um acidente acontecer eram de uma em 140 milhões de milhas voadas, hoje é a cada 1,4 bilhão de milhas.

Mesmo sabendo de dados tão expressivos, quando se está voando a muitos quilômetros de distância da superfície, é impossível não pensar sobre os procedimentos que poderiam lhe dar ainda mais segurança lá em cima. E uma das perguntas mais curiosas a se fazer nesse momento seria: por que não existem paraquedas para os passageiros ou para o próprio avião?

Afinal, quase todo mundo sabe que um paraquedas em altitudes elevadas é sempre bem-vindo. Muitos aviões pequenos já possuem paraquedas que funcionam como freios e ajudam a diminuir o impacto. Se há tal possibilidade de aumento na segurança dos voos, por que os aviões comerciais ainda não optaram por esse tipo de abordagem? E um paraquedas não seria ainda mais seguro para os passageiros do que uma cadeira flutuante?

Muitas vezes, não há tempo hábil ou altitude suficiente

Apesar de acontecer com certa raridade, as quedas de aviões costumam ser catastróficas e com pouquíssimos sobreviventes. Na análise das ocorrências mais comuns nesse cenário de acidentes, é apontado que muitos imprevistos acontecem principalmente depois da decolagem ou mesmo na hora do pouso.

Nesses casos, não haveria tempo ou altura suficientes para que um paraquedas entrasse em funcionamento efetivo para os passageiros — e provavelmente para a aeronave, que requereria um esforço e tempo maior para ser “freada”.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Assim, o “tempo” se torna um dos principais “inimigos” na ideia de se optar pelo uso do paraquedas. Um exemplo é a tragédia do voo Air France 447 (Rio-Paris, 2009), em que mais de 200 pessoas morreram: o Airbus despencou de 11,5 quilômetros de altitude em 3 minutos e 30 segundos no Oceano Atlântico.

Tal velocidade de queda impediria que todos os passageiros conseguissem vestir os paraquedas ou mesmo saltar do avião — procedimento que ainda encontraria na histeria em massa um obstáculo. Além disso, a velocidade da queda pode ser tão alta que nem os próprios tripulantes poderiam avisar a tempo os passageiros sobre o que estaria acontecendo.

Passageiros despreparados

Por mais que o procedimento possa parecer simples (colocar nas costas, saltar e puxar a cordinha), saber usar um paraquedas de forma segura requer um curso específico — e ninguém aprenderia só no tempo das instruções passadas por aeromoças antes do início do voo.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Além disso, nem todas as pessoas estariam aptas a utilizar um paraquedas. Por exemplo: como seria para uma mãe saltar em altitude e velocidade elevadas com um bebê no colo? Ou uma pessoa bem idosa colocar um paraquedas pesado nas costas e se locomover, em meio a movimentos do avião em queda, até a porta para o salto?

Infelizmente, o uso desse tipo de equipamento poderia ser um obstáculo para vários passageiros, inclusive crianças e pessoas com necessidades especiais.

Estrutura inadequada para saltos

As diferenças entre um C-130 Hercules e um avião comercial são bastante visíveis: enquanto o primeiro foi concebido para transportar tropas e carga, além de paraquedistas, o segundo possui uma estrutura fechada e com portas feitas para não serem abertas no ar — só em último caso.

Por que os aviões não têm paraquedas?

O C-130 Hercules possui uma grande rampa na traseira que pode ser aberta durante o voo, além de assentos que ficam nas laterais da aeronave (e não no meio) e uma fuselagem maior. Já os aviões comerciais não possuem tanto espaço para a locomoção em massa entre as poltronas e, por viajarem em altitudes ainda mais elevadas, podem apresentar riscos caso uma as portas forem abertas.

Por que os aviões não têm paraquedas?

No caso, se o procedimento for realizado para que os passageiros do voo comercial realizem o salto com paraquedas, um grande novo problema aparecerá: a despressurização. Em uma altitude bastante elevada e a uma velocidade de 800 km/h, por exemplo, só a abertura da porta já poderia causar a morte dos passageiros antes da queda, especialmente pela pressão e temperaturas baixas que eles encontrariam por lá.

Aviões comerciais são muito pesados

Os aviões pequenos — que transportam poucos passageiros e são mais leves que outras aeronaves — conseguem utilizar o paraquedas como uma forma de frear ou diminuir um impacto.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Claramente, trata-se de uma ótima ideia para aviões comerciais, que poderiam evitar muitos acidentes e salvar diversas vidas com tal recurso. O problema, no entanto, está no tamanho e na velocidade que as aeronaves com muitos passageiros apresentam, já ainda não foi possível criar um paraquedas forte o bastante para aguentar tais proporções.

Para se ter uma ideia, um pequeno avião pesa cerca de mil quilos e viaja a cerca de 300 km/h. Já um Boeing 747 — uma das maiores aeronaves da história — pesa mais de 400 mil quilos e chega a uma velocidade de mais de mil quilômetros por hora.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Esses dados são um desafio para as empresas, que buscam encontrar uma forma de produzir paraquedas que deem conta dos grandalhões do céu. Até os aviões comerciais menores que um Boeing 747 apresentam um tamanho ainda elevado para os paraquedas de hoje em dia — um Boeing 707 atinge velocidade máxima de cerca de 800 km/h e possui um peso acima de 100 mil quilos, por exemplo.

Felizmente, especialistas em aviação continuam a pressionar sobre esta questão e há grandes possibilidades de que, no futuro, o paraquedas se torne mais um item de segurança em todos os aviões.

4 de setembro de 2012

Nasa capta explosão solar

O "Solar Dynamics Observatory" da Nasa capturou, na sexta-feira, a erupção de um filamento no sol. No vídeo é possível ver, numa luz ultra-violeta, que o filamento colapsa e depois explode.

A Nasa espera que a radiação resultante da situação atinja a Terra esta segunda-feira mas, apesar da dimensão da explosão, a única consequência será uma ligeira tempestade geomagnética.

 



Ainda assim, a Nasa fez saber que no ano de 2013 o Sol vai atingir uma fase do seu ciclo onde grandes explosões e tempestades serão mais prováveis.

O Congresso dos EUA já alertou os cidadãos norte-americanos para esta "tempestade do século" e para a necessidade das comunidades se precaverem com os recursos necessários.

Alguns países europeus também já estão a tomar "importantes medidas ao nível da prevenção".

31 de agosto de 2012

Três formas de viajar no tempo

 

Três formas de viajar no tempo
 
O físico britânico Stephen Hawking, em um artigo, mostrou não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis.

A quarta dimensão:

Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso.

Nos filmes normalmente vemos uma enorme máquina que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”.

As leis da física permitem a noção de viagens no tempo, através do que conhecemos como “buracos de minhoca”. Para Hawking, os buracos de minhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pequenos para serem vistos. Segundo ele nada que conhecemos é liso e completamente sólido – tudo tem pequenos buracos e rugas e isso quer dizer que o tempo, como a quarta dimensão, também teria imperfeições que poderiam ser aproveitadas para viagens no tempo. Isso se conseguíssemos encontrá-las.

Vapor quântico e pequenos buracos de minhoca:

Em escalas minúsculas – menores ainda do que a escala atômica – a matéria “vira” o que é chamado pelos físicos de vapor quântico. É lá que os buracos de minhoca de que falamos antes existem. Pequenos túneis que se abrem e se fecham de forma aleatória que podem levar a dois lugares diferentes no tempo.

Apesar de ser uma estrutura minúscula, Hawking acredita que seja possível pegar um buraco de minhoca e esticá-lo, deixando- grande o suficiente para que uma pessoa passe por ele. Teoricamente eles poderiam nos levar para outros lugares no tempo. No entanto, como há paradoxos estranhos, envolvendo viagens ao passado (por exemplo, se você viaja ao passado e impede que seus pais se conheçam, como você nasceria para impedi-los de se conhecerem em algum lugar no futuro?),cientistas acham que apenas a viagem ao futuro seria possível.

O tempo como um rio corrente:

Hawking acha que, talvez, a radiação pudesse inutilizar buracos de minhoca que cientistas esticassem para que as pessoas viajassem no tempo. No entanto, ele tem outra solução: navegar o rio das variáveis do tempo.

Para ele, o tempo flui como um rio e nós somos carregados pela corrente. Mas, como um rio, há lugares em que a correnteza é mais rápida ou mais lenta – e essa seria a chave para viagens ao futuro.
Albert Einstein propôs essa idéia cem anos atrás e, segundo Hawking, ele estava absolutamente certo. A prova pode ser encontrada em satélites que possuem relógios internos. Quando saem da Terra eles estão certos, mas os cientistas percebem que eles ficam adiantados no espaço porque o tempo fora do planeta seria mais rápido.

Einstein acredita que a matéria faz com que o tempo se arraste, por isso, no planeta, o tempo correria mais lentamente.

A verdade sobre a febre

 

A verdade sobre a febre
 
A febre é um assunto que precisa ser esclarecido, pois se trata de um dos mecanismos mais importantes dos processos de autocura. Controlada pelo Sistema Fundamental de Regulação, ela reflete a ação enzimática das células do sistema imunológico envolvidas no combate à presença de microrganismos ou toxinas.

Isso significa que sua intensidade será sempre a mais correta e precisa em relação às necessidades de desintoxicação do organismo. Por isso, tem de ser respeitada e jamais interrompida com medicamentos antitérmicos, que sabotam o próprio processo de autocura do organismo, promovendo conseqüências imprevisíveis.

Poucos sabem que a febre só é realmente perigosa acima de 42,2ºC, como afirma “Os Princípios da Medicina Interna” de Harrison, embora existam exceções, como no caso da pediatria e das pessoas que sofrem de pressão alta, embora, mesmo nesses casos, nada deve ser feito até os 38,5ºC. E quantas vezes na vida alguém já viu um termômetro chegar aos 41ºC ? Poquissimas né?

Por que sentimos medo do número 13?

Medo irracional a números pode estar relacionado à ansiedade e à depressão.

Por que sentimos medo do número 13?

O número 13 faz parte das superstições de inúmeras culturas, sendo tão popular que inclusive existe um nome para a fobia relacionada a ele — a Triscaidecafobia —, assim como existem grupos de ajuda para quem deseja superar o medo. Mas você sabe de onde é que tiraram a ideia de que um número pode ser tão maldito assim?

De acordo com o pessoal do site wise GEEK, o medo relacionado ao número 13 existe há séculos, e muita gente se baseia em explicações históricas e mitológicas para justificar a sua maleficência.

Um dos mitos relacionados ao fatídico número é de que o 13º artigo do famoso Código de Hamurabi teria sido omitido, quando, em realidade, o tal código nem sequer é numerado. Outro mito associaria o número 13 ao cristianismo, baseado no número de apóstolos que participaram com Jesus da última ceia, sendo Judas o 13º a se sentar à mesa — além de ter sido ele o homem que traiu Cristo.

Pura superstição

Entretanto, o medo em si pode estar relacionado a outros problemas, como a ansiedade e a depressão, por exemplo, fazendo com que as pessoas acabem associando emoções negativas a um número específico (o 13 já se tornou famoso mesmo, juntamente com o 666), sentindo-se mais estressadas e temerosas em datas como a “Sexta-Feira 13”.

Assim, para superar o medo irracional dos números — porque, convenhamos, é irracional! —, o melhor mesmo é tentar encontrar a origem do problema, desvendando o que é que realmente nos faz direcionar nossas emoções negativas a um simples e inocente número.

Telescópio detecta buracos negros e galáxias que estavam «escondidos»



Um telescópio especial detectou milhões de buracos negros supermaciços e galáxias com temperaturas extremamente altas, que estavam «escondidos» atrás de uma nuvem de poeira interestelar.

O Wide-Field Infrared Survey Explorer (Wise), telescópio da agência espacial norte-americana Nasa, conseguiu captar comprimentos de ondas ligados ao calor dos astros, o que fez com que conseguissem observar e mapear pela primeira vez alguns dos objetos mais iluminados do Universo.

A expectativa dos cientistas é de que a descoberta os ajude a entender como as galáxias e buracos negros se formam.

Os astrónomos já sabiam que a maioria das galáxias possuem buracos negros no centro, que são «alimentados» com gases, poeira e estrelas em seu redor. Às vezes, os buracos negros soltam energia suficiente para impedir a formação de estrelas.

A forma como estrelas e buracos negros evoluem juntos, no entanto, continua a ser um mistério para os cientistas. A esperança é que os dados do telescópio Wise possibilitem novas descobertas neste ramo.

O Wise tem capacidade de detectar comprimentos de onda que ficam muito além do campo de visão dos telescópios actuais, o que lhe permite fazer diversas descobertas inéditas na ciência.
O telescópio ganhou a fama de «caçador de buracos negros».

«Nós encurralamos os buracos negros», diz Daniel Stern, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), um dos autores dos três estudos que foram apresentados quarta-feira.

Stern e os seus colegas usaram outro telescópio (Nustar) para analisar os dados dos buracos negros captados pelo Wise e apresentaram os dados num artigo que será publicado na revista científica Astrophysical Journal.

Outros dois estudos pormenorizam galáxias com temperaturas extremamente altas e com brilho intenso, que até recentemente não conseguiam ser detectadas. O termo em inglês para essas galáxias é «hot dust-obscured galaxies», ou hot-Dogs («cachorro-quente», em inglês).

Mais de mil galáxias já descobertas são mais de 100 vezes mais brilhantes que o Sol da Via Láctea.
Os dados da missão Wise estão a ser disponibilizados ao público, para que todos os cientistas possam contribuir nas pesquisas espaciais.


Lua azul hoje à noite, só volta a acontecer em 2015



Hoje é dia de olhar para o céu e apreciar a Lua azul pela última vez em 2012. O fenómeno só irá acontecer em 2015, mas que não se espere ver o satélite natural da terra colorido de azul.

De facto, o termo Lua azul não se refere a cor, mas à raridade do fenómeno. Lua azul é a definição para a quarta Lua cheia de uma estação, ou, mais concretamente, a segunda Lua cheia num mês. Este mês, a primeira lua cheia foi a 1 de agosto.

As luas azuis acontecem devido ao facto de o calendário não ser exatamente sincronizado com a órbita lunar. A Lua leva 29,5 dias a ficar cheia e o mesmo tempo a diminuir para lua nova. Com a excepção de fevereiro, os meses são mais longos do que isso, o que significa que de vez em quando a sincronia é perfeita para que ocorram duas Luas cheias num único mês.

O fenómeno é tão raro – em intervalos médios de 2,7 anos - que os ingleses usam até uma expressão, «once in a blue moon» (uma vez na Lua azul), para significar algo que acontece esporadicamente.
A última lua azul foi registada a 31 de dezembro de 2009, que coincidiu na ocasião com um eclipse lunar parcial para quem vive na Europa, Ásia, África e partes do Alasca.

Mais raro ainda é um único ano com duas Luas azuis. Aconteceu em 1999, e deverá ocorrer novamente em 2018.

28 de agosto de 2012

Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Descoberta confirma a teoria de que a nossa galáxia é extremamente rara.
Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Embora a Via Láctea seja uma galáxia bastante típica, o fato de contar com duas pequenas vizinhas — as Nuvens de Magalhães, a Grande e a Pequena, que são visíveis do Hemisfério Sul — faz dela uma formação bastante rara. Tanto que, de acordo com uma notícia publicada pelo site Sci-News, até o momento apenas outras duas galáxias iguais à nossa foram identificadas.

Segundo a publicação, um grupo internacional de astrônomos, depois de avaliar o GAMA — o mais detalhado mapa do Universo disponível até o momento —, conseguiu identificar 14 galáxias similares à nossa entre as milhares visíveis no mapa, sendo que apenas duas delas são praticamente idênticas à Via Láctea.

Irmãs gêmeas

Conforme explicaram os astrônomos, apenas 3% das galáxias parecidas com a nossa contam com pequenas vizinhas como as Nuvens de Magalhães (quando falamos “pequenas”, estamos comparando com o tamanho da Via Láctea). Entretanto, é raríssimo que as galáxias do tipo “vizinhas” sejam tão grandes como as nossas duas companheiras.

Os astrônomos também descobriram que as galáxias que contam com essas formações vizinhas menores geralmente são as mais parecidas com a Via Láctea, destacando que as Nuvens de Magalhães são extremamente raras e somente existirão por alguns bilhões de anos, insistindo que devemos aproveitar o privilégio de poder observá-las enquanto ainda é possível.

Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

Levantamento confirma o modelo do Universo criado por físicos com base na teoria geral da relatividade de Albert Einstein.
Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

De acordo com um estudo realizado por um grupo de astrônomos australianos, quando observado em larga escala, o Universo seria homogêneo, confirmando as teorias existentes sobre como a matéria se encontra distribuída através do espaço.

Segundo a notícia publicada pelo ICRAR (International Centre for Radio Astronomy Research), os astrônomos se basearam em informações obtidas através do WiggleZ Dark Energy Survey, um mapa detalhado do Universo que apresenta a localização exata de mais de 200 mil galáxias, em um levantamento em larga escala nunca realizado anteriormente.

Os astrônomos traçaram círculos imaginários ao redor de galáxias, contando quantas delas existiam dentro dessas circunferências. Depois, os pesquisadores geraram uma distribuição aleatória de pontos e contaram o número de galáxias dentro de círculos de tamanhos iguais aos desenhados anteriormente, para poder comparar os resultados.

Distribuição uniforme

Dessa forma, se tivéssemos uma câmera capaz de registrar o tamanho do Universo e que nos permitisse fazer um “zoom out” dele — ou seja, afastar a perspectiva —, seríamos capazes de observar que as estrelas se amontoam formando galáxias, e essas, por sua vez, se reúnem para formar agrupamentos ainda maiores. Esses grupos, por fim, também se encontram próximos o suficiente para formar superagrupamentos.

Entretanto, todas essas formações, quando observadas de muito longe e em larga escala, apareceriam de forma homogênea, apresentando uma distribuição da matéria bastante uniforme e confirmando o modelo do universo criado pelos físicos com base na teoria geral da relatividade proposta por Albert Einstein.

Gelo do Ártico atinge nível recorde de baixa e deve continuar derretendo

A calota polar do Ártico encolheu ainda mais, ultrapassando o recorde estabelecido há apenas cinco anos, e deve continuar diminuindo ao longo de mais algumas semanas, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira. O gelo do mar do Ártico caiu para 4,10 milhões de km², o número mais baixo desde que os satélites começaram a medir o gelo em 1979, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos Estados Unidos.

"É um pouco surpreendente ver a extensão de gelo marinho do Ártico de 2012 cair em agosto para baixo do recorde de baixa de 2007 em setembro", disse Walt Meier, cientista do centro. "É provável que ultrapassemos bastante o recorde de declínio neste ano no momento em que tudo for dito e feito".
Espera-se que o gelo diminua até meados e o final de setembro, quando o derretimento do verão geralmente acaba, segundo o centro. O encolhimento do gelo do Ártico alarma os cientistas e ambientalistas porque o Ártico age como o ar-condicionado do mundo, ajudando a moderar o clima do planeta.