31 de agosto de 2012

Três formas de viajar no tempo

 

Três formas de viajar no tempo
 
O físico britânico Stephen Hawking, em um artigo, mostrou não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis.

A quarta dimensão:

Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso.

Nos filmes normalmente vemos uma enorme máquina que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”.

As leis da física permitem a noção de viagens no tempo, através do que conhecemos como “buracos de minhoca”. Para Hawking, os buracos de minhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pequenos para serem vistos. Segundo ele nada que conhecemos é liso e completamente sólido – tudo tem pequenos buracos e rugas e isso quer dizer que o tempo, como a quarta dimensão, também teria imperfeições que poderiam ser aproveitadas para viagens no tempo. Isso se conseguíssemos encontrá-las.

Vapor quântico e pequenos buracos de minhoca:

Em escalas minúsculas – menores ainda do que a escala atômica – a matéria “vira” o que é chamado pelos físicos de vapor quântico. É lá que os buracos de minhoca de que falamos antes existem. Pequenos túneis que se abrem e se fecham de forma aleatória que podem levar a dois lugares diferentes no tempo.

Apesar de ser uma estrutura minúscula, Hawking acredita que seja possível pegar um buraco de minhoca e esticá-lo, deixando- grande o suficiente para que uma pessoa passe por ele. Teoricamente eles poderiam nos levar para outros lugares no tempo. No entanto, como há paradoxos estranhos, envolvendo viagens ao passado (por exemplo, se você viaja ao passado e impede que seus pais se conheçam, como você nasceria para impedi-los de se conhecerem em algum lugar no futuro?),cientistas acham que apenas a viagem ao futuro seria possível.

O tempo como um rio corrente:

Hawking acha que, talvez, a radiação pudesse inutilizar buracos de minhoca que cientistas esticassem para que as pessoas viajassem no tempo. No entanto, ele tem outra solução: navegar o rio das variáveis do tempo.

Para ele, o tempo flui como um rio e nós somos carregados pela corrente. Mas, como um rio, há lugares em que a correnteza é mais rápida ou mais lenta – e essa seria a chave para viagens ao futuro.
Albert Einstein propôs essa idéia cem anos atrás e, segundo Hawking, ele estava absolutamente certo. A prova pode ser encontrada em satélites que possuem relógios internos. Quando saem da Terra eles estão certos, mas os cientistas percebem que eles ficam adiantados no espaço porque o tempo fora do planeta seria mais rápido.

Einstein acredita que a matéria faz com que o tempo se arraste, por isso, no planeta, o tempo correria mais lentamente.

A verdade sobre a febre

 

A verdade sobre a febre
 
A febre é um assunto que precisa ser esclarecido, pois se trata de um dos mecanismos mais importantes dos processos de autocura. Controlada pelo Sistema Fundamental de Regulação, ela reflete a ação enzimática das células do sistema imunológico envolvidas no combate à presença de microrganismos ou toxinas.

Isso significa que sua intensidade será sempre a mais correta e precisa em relação às necessidades de desintoxicação do organismo. Por isso, tem de ser respeitada e jamais interrompida com medicamentos antitérmicos, que sabotam o próprio processo de autocura do organismo, promovendo conseqüências imprevisíveis.

Poucos sabem que a febre só é realmente perigosa acima de 42,2ºC, como afirma “Os Princípios da Medicina Interna” de Harrison, embora existam exceções, como no caso da pediatria e das pessoas que sofrem de pressão alta, embora, mesmo nesses casos, nada deve ser feito até os 38,5ºC. E quantas vezes na vida alguém já viu um termômetro chegar aos 41ºC ? Poquissimas né?

Por que sentimos medo do número 13?

Medo irracional a números pode estar relacionado à ansiedade e à depressão.

Por que sentimos medo do número 13?

O número 13 faz parte das superstições de inúmeras culturas, sendo tão popular que inclusive existe um nome para a fobia relacionada a ele — a Triscaidecafobia —, assim como existem grupos de ajuda para quem deseja superar o medo. Mas você sabe de onde é que tiraram a ideia de que um número pode ser tão maldito assim?

De acordo com o pessoal do site wise GEEK, o medo relacionado ao número 13 existe há séculos, e muita gente se baseia em explicações históricas e mitológicas para justificar a sua maleficência.

Um dos mitos relacionados ao fatídico número é de que o 13º artigo do famoso Código de Hamurabi teria sido omitido, quando, em realidade, o tal código nem sequer é numerado. Outro mito associaria o número 13 ao cristianismo, baseado no número de apóstolos que participaram com Jesus da última ceia, sendo Judas o 13º a se sentar à mesa — além de ter sido ele o homem que traiu Cristo.

Pura superstição

Entretanto, o medo em si pode estar relacionado a outros problemas, como a ansiedade e a depressão, por exemplo, fazendo com que as pessoas acabem associando emoções negativas a um número específico (o 13 já se tornou famoso mesmo, juntamente com o 666), sentindo-se mais estressadas e temerosas em datas como a “Sexta-Feira 13”.

Assim, para superar o medo irracional dos números — porque, convenhamos, é irracional! —, o melhor mesmo é tentar encontrar a origem do problema, desvendando o que é que realmente nos faz direcionar nossas emoções negativas a um simples e inocente número.

Telescópio detecta buracos negros e galáxias que estavam «escondidos»



Um telescópio especial detectou milhões de buracos negros supermaciços e galáxias com temperaturas extremamente altas, que estavam «escondidos» atrás de uma nuvem de poeira interestelar.

O Wide-Field Infrared Survey Explorer (Wise), telescópio da agência espacial norte-americana Nasa, conseguiu captar comprimentos de ondas ligados ao calor dos astros, o que fez com que conseguissem observar e mapear pela primeira vez alguns dos objetos mais iluminados do Universo.

A expectativa dos cientistas é de que a descoberta os ajude a entender como as galáxias e buracos negros se formam.

Os astrónomos já sabiam que a maioria das galáxias possuem buracos negros no centro, que são «alimentados» com gases, poeira e estrelas em seu redor. Às vezes, os buracos negros soltam energia suficiente para impedir a formação de estrelas.

A forma como estrelas e buracos negros evoluem juntos, no entanto, continua a ser um mistério para os cientistas. A esperança é que os dados do telescópio Wise possibilitem novas descobertas neste ramo.

O Wise tem capacidade de detectar comprimentos de onda que ficam muito além do campo de visão dos telescópios actuais, o que lhe permite fazer diversas descobertas inéditas na ciência.
O telescópio ganhou a fama de «caçador de buracos negros».

«Nós encurralamos os buracos negros», diz Daniel Stern, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), um dos autores dos três estudos que foram apresentados quarta-feira.

Stern e os seus colegas usaram outro telescópio (Nustar) para analisar os dados dos buracos negros captados pelo Wise e apresentaram os dados num artigo que será publicado na revista científica Astrophysical Journal.

Outros dois estudos pormenorizam galáxias com temperaturas extremamente altas e com brilho intenso, que até recentemente não conseguiam ser detectadas. O termo em inglês para essas galáxias é «hot dust-obscured galaxies», ou hot-Dogs («cachorro-quente», em inglês).

Mais de mil galáxias já descobertas são mais de 100 vezes mais brilhantes que o Sol da Via Láctea.
Os dados da missão Wise estão a ser disponibilizados ao público, para que todos os cientistas possam contribuir nas pesquisas espaciais.


Lua azul hoje à noite, só volta a acontecer em 2015



Hoje é dia de olhar para o céu e apreciar a Lua azul pela última vez em 2012. O fenómeno só irá acontecer em 2015, mas que não se espere ver o satélite natural da terra colorido de azul.

De facto, o termo Lua azul não se refere a cor, mas à raridade do fenómeno. Lua azul é a definição para a quarta Lua cheia de uma estação, ou, mais concretamente, a segunda Lua cheia num mês. Este mês, a primeira lua cheia foi a 1 de agosto.

As luas azuis acontecem devido ao facto de o calendário não ser exatamente sincronizado com a órbita lunar. A Lua leva 29,5 dias a ficar cheia e o mesmo tempo a diminuir para lua nova. Com a excepção de fevereiro, os meses são mais longos do que isso, o que significa que de vez em quando a sincronia é perfeita para que ocorram duas Luas cheias num único mês.

O fenómeno é tão raro – em intervalos médios de 2,7 anos - que os ingleses usam até uma expressão, «once in a blue moon» (uma vez na Lua azul), para significar algo que acontece esporadicamente.
A última lua azul foi registada a 31 de dezembro de 2009, que coincidiu na ocasião com um eclipse lunar parcial para quem vive na Europa, Ásia, África e partes do Alasca.

Mais raro ainda é um único ano com duas Luas azuis. Aconteceu em 1999, e deverá ocorrer novamente em 2018.

28 de agosto de 2012

Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Descoberta confirma a teoria de que a nossa galáxia é extremamente rara.
Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Embora a Via Láctea seja uma galáxia bastante típica, o fato de contar com duas pequenas vizinhas — as Nuvens de Magalhães, a Grande e a Pequena, que são visíveis do Hemisfério Sul — faz dela uma formação bastante rara. Tanto que, de acordo com uma notícia publicada pelo site Sci-News, até o momento apenas outras duas galáxias iguais à nossa foram identificadas.

Segundo a publicação, um grupo internacional de astrônomos, depois de avaliar o GAMA — o mais detalhado mapa do Universo disponível até o momento —, conseguiu identificar 14 galáxias similares à nossa entre as milhares visíveis no mapa, sendo que apenas duas delas são praticamente idênticas à Via Láctea.

Irmãs gêmeas

Conforme explicaram os astrônomos, apenas 3% das galáxias parecidas com a nossa contam com pequenas vizinhas como as Nuvens de Magalhães (quando falamos “pequenas”, estamos comparando com o tamanho da Via Láctea). Entretanto, é raríssimo que as galáxias do tipo “vizinhas” sejam tão grandes como as nossas duas companheiras.

Os astrônomos também descobriram que as galáxias que contam com essas formações vizinhas menores geralmente são as mais parecidas com a Via Láctea, destacando que as Nuvens de Magalhães são extremamente raras e somente existirão por alguns bilhões de anos, insistindo que devemos aproveitar o privilégio de poder observá-las enquanto ainda é possível.

Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

Levantamento confirma o modelo do Universo criado por físicos com base na teoria geral da relatividade de Albert Einstein.
Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

De acordo com um estudo realizado por um grupo de astrônomos australianos, quando observado em larga escala, o Universo seria homogêneo, confirmando as teorias existentes sobre como a matéria se encontra distribuída através do espaço.

Segundo a notícia publicada pelo ICRAR (International Centre for Radio Astronomy Research), os astrônomos se basearam em informações obtidas através do WiggleZ Dark Energy Survey, um mapa detalhado do Universo que apresenta a localização exata de mais de 200 mil galáxias, em um levantamento em larga escala nunca realizado anteriormente.

Os astrônomos traçaram círculos imaginários ao redor de galáxias, contando quantas delas existiam dentro dessas circunferências. Depois, os pesquisadores geraram uma distribuição aleatória de pontos e contaram o número de galáxias dentro de círculos de tamanhos iguais aos desenhados anteriormente, para poder comparar os resultados.

Distribuição uniforme

Dessa forma, se tivéssemos uma câmera capaz de registrar o tamanho do Universo e que nos permitisse fazer um “zoom out” dele — ou seja, afastar a perspectiva —, seríamos capazes de observar que as estrelas se amontoam formando galáxias, e essas, por sua vez, se reúnem para formar agrupamentos ainda maiores. Esses grupos, por fim, também se encontram próximos o suficiente para formar superagrupamentos.

Entretanto, todas essas formações, quando observadas de muito longe e em larga escala, apareceriam de forma homogênea, apresentando uma distribuição da matéria bastante uniforme e confirmando o modelo do universo criado pelos físicos com base na teoria geral da relatividade proposta por Albert Einstein.

Gelo do Ártico atinge nível recorde de baixa e deve continuar derretendo

A calota polar do Ártico encolheu ainda mais, ultrapassando o recorde estabelecido há apenas cinco anos, e deve continuar diminuindo ao longo de mais algumas semanas, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira. O gelo do mar do Ártico caiu para 4,10 milhões de km², o número mais baixo desde que os satélites começaram a medir o gelo em 1979, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos Estados Unidos.

"É um pouco surpreendente ver a extensão de gelo marinho do Ártico de 2012 cair em agosto para baixo do recorde de baixa de 2007 em setembro", disse Walt Meier, cientista do centro. "É provável que ultrapassemos bastante o recorde de declínio neste ano no momento em que tudo for dito e feito".
Espera-se que o gelo diminua até meados e o final de setembro, quando o derretimento do verão geralmente acaba, segundo o centro. O encolhimento do gelo do Ártico alarma os cientistas e ambientalistas porque o Ártico age como o ar-condicionado do mundo, ajudando a moderar o clima do planeta.

Curiosity reproduz pela primeira vez a voz humana em Marte

Imagem feita com a câmera de 100 mm da Curiosity foi divulgada nesta segunda-feira. O equipamento tem resolução três vezes melhor que a câmera de 34 .... Foto: Nasa/Divulgação

A voz de um ser humano soou nesta segunda-feira pela primeira vez em Marte e, embora não fosse uma "presença humana física", representou um marco na missão da sonda Curiosity, que já está há 20 dias no Planeta Vermelho.

"Olá. Sou Charlie Bolden, administrador da Nasa, falando com você através da capacidade de difusão da Curiosity Rover, que agora está na superfície de Marte", foram as palavras escutadas nas instalações da agência espacial americana.

"Desde o início dos tempos, a curiosidade da humanidade nos levou a buscar constantemente algo novo (...) Novas opções de vida além do horizonte. Quero felicitar os homens e mulheres de nossa família da Nasa, assim como nossos parceiros comerciais e governamentais de todo o mundo por ter dado mais um passo em Marte", continuou a gravação.

Segundo explicou o diretor da Nasa na mensagem, a agência espera obter informações importantes através da análise da cratera Gale, que será fundamental para saber se Marte foi ou será apto para abrigar vida.

"A Curiosity trará benefícios à Terra e inspirará uma nova geração de cientistas e exploradores, enquanto se prepara o caminho para uma missão humana em um futuro não muito distante ", disse Bolden na mensagem gravada.

A reprodução da voz de Bolden, que foi enviada da Terra ao Curiosity, soou no Planeta Vermelho e depois foi mandada outra vez à Terra. "Com a presença desta voz, se dá outro pequeno passo à presença humana além da Terra, e a experiência de explorar mundos remotos se põe um pouco mais próxima de todos nós", disse Dave Lavery, diretor do programa Curiosity.

As mais recentes imagens obtidas com as teleobjetivas do robô mostram cenas de encostas erosionadas, com camadas geológicas claramente expostas, com uma resolução e nitidez muito mais elevadas que as anteriores. O Curiosity, que aterrissou na superfície de Marte na madrugada do dia 6 de agosto, enviou centenas de fotografias em preto e branco e em cores que proporcionaram a visão mais nítida de Marte conhecida até agora.