5 de setembro de 2012

Por que os aviões não têm paraquedas?

Infelizmente, o uso de paraquedas por passageiros e pelas próprias aeronaves são questões que possuem diversos obstáculos.


Por que os aviões não têm paraquedas?


Nos últimos anos, o transporte aéreo vem se tornando uma opção bastante viável para quem quer viajar. As passagens mais baratas, as diversas linhas, a rapidez e a comodidade oferecidas são ótimos atrativos, especialmente para longas distâncias. Além disso, já foi comprovado que o avião é um dos transportes mais seguros — é pelo menos 10 vezes mais garantido contra acidentes do que viajar de carro, por exemplo.

Os dados relativos a imprevistos com aeronaves são realmente impressionantes: o risco de envolvimento em um acidente é de um em três milhões. Além disso, a cada ano, as companhias buscam formas de aperfeiçoar os aviões, já que o fator segurança está dez vezes melhor em três décadas — se há 30 anos as chances de um acidente acontecer eram de uma em 140 milhões de milhas voadas, hoje é a cada 1,4 bilhão de milhas.

Mesmo sabendo de dados tão expressivos, quando se está voando a muitos quilômetros de distância da superfície, é impossível não pensar sobre os procedimentos que poderiam lhe dar ainda mais segurança lá em cima. E uma das perguntas mais curiosas a se fazer nesse momento seria: por que não existem paraquedas para os passageiros ou para o próprio avião?

Afinal, quase todo mundo sabe que um paraquedas em altitudes elevadas é sempre bem-vindo. Muitos aviões pequenos já possuem paraquedas que funcionam como freios e ajudam a diminuir o impacto. Se há tal possibilidade de aumento na segurança dos voos, por que os aviões comerciais ainda não optaram por esse tipo de abordagem? E um paraquedas não seria ainda mais seguro para os passageiros do que uma cadeira flutuante?

Muitas vezes, não há tempo hábil ou altitude suficiente

Apesar de acontecer com certa raridade, as quedas de aviões costumam ser catastróficas e com pouquíssimos sobreviventes. Na análise das ocorrências mais comuns nesse cenário de acidentes, é apontado que muitos imprevistos acontecem principalmente depois da decolagem ou mesmo na hora do pouso.

Nesses casos, não haveria tempo ou altura suficientes para que um paraquedas entrasse em funcionamento efetivo para os passageiros — e provavelmente para a aeronave, que requereria um esforço e tempo maior para ser “freada”.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Assim, o “tempo” se torna um dos principais “inimigos” na ideia de se optar pelo uso do paraquedas. Um exemplo é a tragédia do voo Air France 447 (Rio-Paris, 2009), em que mais de 200 pessoas morreram: o Airbus despencou de 11,5 quilômetros de altitude em 3 minutos e 30 segundos no Oceano Atlântico.

Tal velocidade de queda impediria que todos os passageiros conseguissem vestir os paraquedas ou mesmo saltar do avião — procedimento que ainda encontraria na histeria em massa um obstáculo. Além disso, a velocidade da queda pode ser tão alta que nem os próprios tripulantes poderiam avisar a tempo os passageiros sobre o que estaria acontecendo.

Passageiros despreparados

Por mais que o procedimento possa parecer simples (colocar nas costas, saltar e puxar a cordinha), saber usar um paraquedas de forma segura requer um curso específico — e ninguém aprenderia só no tempo das instruções passadas por aeromoças antes do início do voo.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Além disso, nem todas as pessoas estariam aptas a utilizar um paraquedas. Por exemplo: como seria para uma mãe saltar em altitude e velocidade elevadas com um bebê no colo? Ou uma pessoa bem idosa colocar um paraquedas pesado nas costas e se locomover, em meio a movimentos do avião em queda, até a porta para o salto?

Infelizmente, o uso desse tipo de equipamento poderia ser um obstáculo para vários passageiros, inclusive crianças e pessoas com necessidades especiais.

Estrutura inadequada para saltos

As diferenças entre um C-130 Hercules e um avião comercial são bastante visíveis: enquanto o primeiro foi concebido para transportar tropas e carga, além de paraquedistas, o segundo possui uma estrutura fechada e com portas feitas para não serem abertas no ar — só em último caso.

Por que os aviões não têm paraquedas?

O C-130 Hercules possui uma grande rampa na traseira que pode ser aberta durante o voo, além de assentos que ficam nas laterais da aeronave (e não no meio) e uma fuselagem maior. Já os aviões comerciais não possuem tanto espaço para a locomoção em massa entre as poltronas e, por viajarem em altitudes ainda mais elevadas, podem apresentar riscos caso uma as portas forem abertas.

Por que os aviões não têm paraquedas?

No caso, se o procedimento for realizado para que os passageiros do voo comercial realizem o salto com paraquedas, um grande novo problema aparecerá: a despressurização. Em uma altitude bastante elevada e a uma velocidade de 800 km/h, por exemplo, só a abertura da porta já poderia causar a morte dos passageiros antes da queda, especialmente pela pressão e temperaturas baixas que eles encontrariam por lá.

Aviões comerciais são muito pesados

Os aviões pequenos — que transportam poucos passageiros e são mais leves que outras aeronaves — conseguem utilizar o paraquedas como uma forma de frear ou diminuir um impacto.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Claramente, trata-se de uma ótima ideia para aviões comerciais, que poderiam evitar muitos acidentes e salvar diversas vidas com tal recurso. O problema, no entanto, está no tamanho e na velocidade que as aeronaves com muitos passageiros apresentam, já ainda não foi possível criar um paraquedas forte o bastante para aguentar tais proporções.

Para se ter uma ideia, um pequeno avião pesa cerca de mil quilos e viaja a cerca de 300 km/h. Já um Boeing 747 — uma das maiores aeronaves da história — pesa mais de 400 mil quilos e chega a uma velocidade de mais de mil quilômetros por hora.

Por que os aviões não têm paraquedas?

Esses dados são um desafio para as empresas, que buscam encontrar uma forma de produzir paraquedas que deem conta dos grandalhões do céu. Até os aviões comerciais menores que um Boeing 747 apresentam um tamanho ainda elevado para os paraquedas de hoje em dia — um Boeing 707 atinge velocidade máxima de cerca de 800 km/h e possui um peso acima de 100 mil quilos, por exemplo.

Felizmente, especialistas em aviação continuam a pressionar sobre esta questão e há grandes possibilidades de que, no futuro, o paraquedas se torne mais um item de segurança em todos os aviões.

4 de setembro de 2012

Nasa capta explosão solar

O "Solar Dynamics Observatory" da Nasa capturou, na sexta-feira, a erupção de um filamento no sol. No vídeo é possível ver, numa luz ultra-violeta, que o filamento colapsa e depois explode.

A Nasa espera que a radiação resultante da situação atinja a Terra esta segunda-feira mas, apesar da dimensão da explosão, a única consequência será uma ligeira tempestade geomagnética.

 



Ainda assim, a Nasa fez saber que no ano de 2013 o Sol vai atingir uma fase do seu ciclo onde grandes explosões e tempestades serão mais prováveis.

O Congresso dos EUA já alertou os cidadãos norte-americanos para esta "tempestade do século" e para a necessidade das comunidades se precaverem com os recursos necessários.

Alguns países europeus também já estão a tomar "importantes medidas ao nível da prevenção".

31 de agosto de 2012

Três formas de viajar no tempo

 

Três formas de viajar no tempo
 
O físico britânico Stephen Hawking, em um artigo, mostrou não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis.

A quarta dimensão:

Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso.

Nos filmes normalmente vemos uma enorme máquina que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”.

As leis da física permitem a noção de viagens no tempo, através do que conhecemos como “buracos de minhoca”. Para Hawking, os buracos de minhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pequenos para serem vistos. Segundo ele nada que conhecemos é liso e completamente sólido – tudo tem pequenos buracos e rugas e isso quer dizer que o tempo, como a quarta dimensão, também teria imperfeições que poderiam ser aproveitadas para viagens no tempo. Isso se conseguíssemos encontrá-las.

Vapor quântico e pequenos buracos de minhoca:

Em escalas minúsculas – menores ainda do que a escala atômica – a matéria “vira” o que é chamado pelos físicos de vapor quântico. É lá que os buracos de minhoca de que falamos antes existem. Pequenos túneis que se abrem e se fecham de forma aleatória que podem levar a dois lugares diferentes no tempo.

Apesar de ser uma estrutura minúscula, Hawking acredita que seja possível pegar um buraco de minhoca e esticá-lo, deixando- grande o suficiente para que uma pessoa passe por ele. Teoricamente eles poderiam nos levar para outros lugares no tempo. No entanto, como há paradoxos estranhos, envolvendo viagens ao passado (por exemplo, se você viaja ao passado e impede que seus pais se conheçam, como você nasceria para impedi-los de se conhecerem em algum lugar no futuro?),cientistas acham que apenas a viagem ao futuro seria possível.

O tempo como um rio corrente:

Hawking acha que, talvez, a radiação pudesse inutilizar buracos de minhoca que cientistas esticassem para que as pessoas viajassem no tempo. No entanto, ele tem outra solução: navegar o rio das variáveis do tempo.

Para ele, o tempo flui como um rio e nós somos carregados pela corrente. Mas, como um rio, há lugares em que a correnteza é mais rápida ou mais lenta – e essa seria a chave para viagens ao futuro.
Albert Einstein propôs essa idéia cem anos atrás e, segundo Hawking, ele estava absolutamente certo. A prova pode ser encontrada em satélites que possuem relógios internos. Quando saem da Terra eles estão certos, mas os cientistas percebem que eles ficam adiantados no espaço porque o tempo fora do planeta seria mais rápido.

Einstein acredita que a matéria faz com que o tempo se arraste, por isso, no planeta, o tempo correria mais lentamente.

A verdade sobre a febre

 

A verdade sobre a febre
 
A febre é um assunto que precisa ser esclarecido, pois se trata de um dos mecanismos mais importantes dos processos de autocura. Controlada pelo Sistema Fundamental de Regulação, ela reflete a ação enzimática das células do sistema imunológico envolvidas no combate à presença de microrganismos ou toxinas.

Isso significa que sua intensidade será sempre a mais correta e precisa em relação às necessidades de desintoxicação do organismo. Por isso, tem de ser respeitada e jamais interrompida com medicamentos antitérmicos, que sabotam o próprio processo de autocura do organismo, promovendo conseqüências imprevisíveis.

Poucos sabem que a febre só é realmente perigosa acima de 42,2ºC, como afirma “Os Princípios da Medicina Interna” de Harrison, embora existam exceções, como no caso da pediatria e das pessoas que sofrem de pressão alta, embora, mesmo nesses casos, nada deve ser feito até os 38,5ºC. E quantas vezes na vida alguém já viu um termômetro chegar aos 41ºC ? Poquissimas né?

Por que sentimos medo do número 13?

Medo irracional a números pode estar relacionado à ansiedade e à depressão.

Por que sentimos medo do número 13?

O número 13 faz parte das superstições de inúmeras culturas, sendo tão popular que inclusive existe um nome para a fobia relacionada a ele — a Triscaidecafobia —, assim como existem grupos de ajuda para quem deseja superar o medo. Mas você sabe de onde é que tiraram a ideia de que um número pode ser tão maldito assim?

De acordo com o pessoal do site wise GEEK, o medo relacionado ao número 13 existe há séculos, e muita gente se baseia em explicações históricas e mitológicas para justificar a sua maleficência.

Um dos mitos relacionados ao fatídico número é de que o 13º artigo do famoso Código de Hamurabi teria sido omitido, quando, em realidade, o tal código nem sequer é numerado. Outro mito associaria o número 13 ao cristianismo, baseado no número de apóstolos que participaram com Jesus da última ceia, sendo Judas o 13º a se sentar à mesa — além de ter sido ele o homem que traiu Cristo.

Pura superstição

Entretanto, o medo em si pode estar relacionado a outros problemas, como a ansiedade e a depressão, por exemplo, fazendo com que as pessoas acabem associando emoções negativas a um número específico (o 13 já se tornou famoso mesmo, juntamente com o 666), sentindo-se mais estressadas e temerosas em datas como a “Sexta-Feira 13”.

Assim, para superar o medo irracional dos números — porque, convenhamos, é irracional! —, o melhor mesmo é tentar encontrar a origem do problema, desvendando o que é que realmente nos faz direcionar nossas emoções negativas a um simples e inocente número.

Telescópio detecta buracos negros e galáxias que estavam «escondidos»



Um telescópio especial detectou milhões de buracos negros supermaciços e galáxias com temperaturas extremamente altas, que estavam «escondidos» atrás de uma nuvem de poeira interestelar.

O Wide-Field Infrared Survey Explorer (Wise), telescópio da agência espacial norte-americana Nasa, conseguiu captar comprimentos de ondas ligados ao calor dos astros, o que fez com que conseguissem observar e mapear pela primeira vez alguns dos objetos mais iluminados do Universo.

A expectativa dos cientistas é de que a descoberta os ajude a entender como as galáxias e buracos negros se formam.

Os astrónomos já sabiam que a maioria das galáxias possuem buracos negros no centro, que são «alimentados» com gases, poeira e estrelas em seu redor. Às vezes, os buracos negros soltam energia suficiente para impedir a formação de estrelas.

A forma como estrelas e buracos negros evoluem juntos, no entanto, continua a ser um mistério para os cientistas. A esperança é que os dados do telescópio Wise possibilitem novas descobertas neste ramo.

O Wise tem capacidade de detectar comprimentos de onda que ficam muito além do campo de visão dos telescópios actuais, o que lhe permite fazer diversas descobertas inéditas na ciência.
O telescópio ganhou a fama de «caçador de buracos negros».

«Nós encurralamos os buracos negros», diz Daniel Stern, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), um dos autores dos três estudos que foram apresentados quarta-feira.

Stern e os seus colegas usaram outro telescópio (Nustar) para analisar os dados dos buracos negros captados pelo Wise e apresentaram os dados num artigo que será publicado na revista científica Astrophysical Journal.

Outros dois estudos pormenorizam galáxias com temperaturas extremamente altas e com brilho intenso, que até recentemente não conseguiam ser detectadas. O termo em inglês para essas galáxias é «hot dust-obscured galaxies», ou hot-Dogs («cachorro-quente», em inglês).

Mais de mil galáxias já descobertas são mais de 100 vezes mais brilhantes que o Sol da Via Láctea.
Os dados da missão Wise estão a ser disponibilizados ao público, para que todos os cientistas possam contribuir nas pesquisas espaciais.


Lua azul hoje à noite, só volta a acontecer em 2015



Hoje é dia de olhar para o céu e apreciar a Lua azul pela última vez em 2012. O fenómeno só irá acontecer em 2015, mas que não se espere ver o satélite natural da terra colorido de azul.

De facto, o termo Lua azul não se refere a cor, mas à raridade do fenómeno. Lua azul é a definição para a quarta Lua cheia de uma estação, ou, mais concretamente, a segunda Lua cheia num mês. Este mês, a primeira lua cheia foi a 1 de agosto.

As luas azuis acontecem devido ao facto de o calendário não ser exatamente sincronizado com a órbita lunar. A Lua leva 29,5 dias a ficar cheia e o mesmo tempo a diminuir para lua nova. Com a excepção de fevereiro, os meses são mais longos do que isso, o que significa que de vez em quando a sincronia é perfeita para que ocorram duas Luas cheias num único mês.

O fenómeno é tão raro – em intervalos médios de 2,7 anos - que os ingleses usam até uma expressão, «once in a blue moon» (uma vez na Lua azul), para significar algo que acontece esporadicamente.
A última lua azul foi registada a 31 de dezembro de 2009, que coincidiu na ocasião com um eclipse lunar parcial para quem vive na Europa, Ásia, África e partes do Alasca.

Mais raro ainda é um único ano com duas Luas azuis. Aconteceu em 1999, e deverá ocorrer novamente em 2018.

28 de agosto de 2012

Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Descoberta confirma a teoria de que a nossa galáxia é extremamente rara.
Astrônomos encontram duas galáxias idênticas à Via Láctea

Embora a Via Láctea seja uma galáxia bastante típica, o fato de contar com duas pequenas vizinhas — as Nuvens de Magalhães, a Grande e a Pequena, que são visíveis do Hemisfério Sul — faz dela uma formação bastante rara. Tanto que, de acordo com uma notícia publicada pelo site Sci-News, até o momento apenas outras duas galáxias iguais à nossa foram identificadas.

Segundo a publicação, um grupo internacional de astrônomos, depois de avaliar o GAMA — o mais detalhado mapa do Universo disponível até o momento —, conseguiu identificar 14 galáxias similares à nossa entre as milhares visíveis no mapa, sendo que apenas duas delas são praticamente idênticas à Via Láctea.

Irmãs gêmeas

Conforme explicaram os astrônomos, apenas 3% das galáxias parecidas com a nossa contam com pequenas vizinhas como as Nuvens de Magalhães (quando falamos “pequenas”, estamos comparando com o tamanho da Via Láctea). Entretanto, é raríssimo que as galáxias do tipo “vizinhas” sejam tão grandes como as nossas duas companheiras.

Os astrônomos também descobriram que as galáxias que contam com essas formações vizinhas menores geralmente são as mais parecidas com a Via Láctea, destacando que as Nuvens de Magalhães são extremamente raras e somente existirão por alguns bilhões de anos, insistindo que devemos aproveitar o privilégio de poder observá-las enquanto ainda é possível.

Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

Levantamento confirma o modelo do Universo criado por físicos com base na teoria geral da relatividade de Albert Einstein.
Astrônomos afirmam que o Universo é homogêneo

De acordo com um estudo realizado por um grupo de astrônomos australianos, quando observado em larga escala, o Universo seria homogêneo, confirmando as teorias existentes sobre como a matéria se encontra distribuída através do espaço.

Segundo a notícia publicada pelo ICRAR (International Centre for Radio Astronomy Research), os astrônomos se basearam em informações obtidas através do WiggleZ Dark Energy Survey, um mapa detalhado do Universo que apresenta a localização exata de mais de 200 mil galáxias, em um levantamento em larga escala nunca realizado anteriormente.

Os astrônomos traçaram círculos imaginários ao redor de galáxias, contando quantas delas existiam dentro dessas circunferências. Depois, os pesquisadores geraram uma distribuição aleatória de pontos e contaram o número de galáxias dentro de círculos de tamanhos iguais aos desenhados anteriormente, para poder comparar os resultados.

Distribuição uniforme

Dessa forma, se tivéssemos uma câmera capaz de registrar o tamanho do Universo e que nos permitisse fazer um “zoom out” dele — ou seja, afastar a perspectiva —, seríamos capazes de observar que as estrelas se amontoam formando galáxias, e essas, por sua vez, se reúnem para formar agrupamentos ainda maiores. Esses grupos, por fim, também se encontram próximos o suficiente para formar superagrupamentos.

Entretanto, todas essas formações, quando observadas de muito longe e em larga escala, apareceriam de forma homogênea, apresentando uma distribuição da matéria bastante uniforme e confirmando o modelo do universo criado pelos físicos com base na teoria geral da relatividade proposta por Albert Einstein.

Gelo do Ártico atinge nível recorde de baixa e deve continuar derretendo

A calota polar do Ártico encolheu ainda mais, ultrapassando o recorde estabelecido há apenas cinco anos, e deve continuar diminuindo ao longo de mais algumas semanas, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira. O gelo do mar do Ártico caiu para 4,10 milhões de km², o número mais baixo desde que os satélites começaram a medir o gelo em 1979, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos Estados Unidos.

"É um pouco surpreendente ver a extensão de gelo marinho do Ártico de 2012 cair em agosto para baixo do recorde de baixa de 2007 em setembro", disse Walt Meier, cientista do centro. "É provável que ultrapassemos bastante o recorde de declínio neste ano no momento em que tudo for dito e feito".
Espera-se que o gelo diminua até meados e o final de setembro, quando o derretimento do verão geralmente acaba, segundo o centro. O encolhimento do gelo do Ártico alarma os cientistas e ambientalistas porque o Ártico age como o ar-condicionado do mundo, ajudando a moderar o clima do planeta.

Curiosity reproduz pela primeira vez a voz humana em Marte

Imagem feita com a câmera de 100 mm da Curiosity foi divulgada nesta segunda-feira. O equipamento tem resolução três vezes melhor que a câmera de 34 .... Foto: Nasa/Divulgação

A voz de um ser humano soou nesta segunda-feira pela primeira vez em Marte e, embora não fosse uma "presença humana física", representou um marco na missão da sonda Curiosity, que já está há 20 dias no Planeta Vermelho.

"Olá. Sou Charlie Bolden, administrador da Nasa, falando com você através da capacidade de difusão da Curiosity Rover, que agora está na superfície de Marte", foram as palavras escutadas nas instalações da agência espacial americana.

"Desde o início dos tempos, a curiosidade da humanidade nos levou a buscar constantemente algo novo (...) Novas opções de vida além do horizonte. Quero felicitar os homens e mulheres de nossa família da Nasa, assim como nossos parceiros comerciais e governamentais de todo o mundo por ter dado mais um passo em Marte", continuou a gravação.

Segundo explicou o diretor da Nasa na mensagem, a agência espera obter informações importantes através da análise da cratera Gale, que será fundamental para saber se Marte foi ou será apto para abrigar vida.

"A Curiosity trará benefícios à Terra e inspirará uma nova geração de cientistas e exploradores, enquanto se prepara o caminho para uma missão humana em um futuro não muito distante ", disse Bolden na mensagem gravada.

A reprodução da voz de Bolden, que foi enviada da Terra ao Curiosity, soou no Planeta Vermelho e depois foi mandada outra vez à Terra. "Com a presença desta voz, se dá outro pequeno passo à presença humana além da Terra, e a experiência de explorar mundos remotos se põe um pouco mais próxima de todos nós", disse Dave Lavery, diretor do programa Curiosity.

As mais recentes imagens obtidas com as teleobjetivas do robô mostram cenas de encostas erosionadas, com camadas geológicas claramente expostas, com uma resolução e nitidez muito mais elevadas que as anteriores. O Curiosity, que aterrissou na superfície de Marte na madrugada do dia 6 de agosto, enviou centenas de fotografias em preto e branco e em cores que proporcionaram a visão mais nítida de Marte conhecida até agora.

31 de julho de 2012

É este o local mais provável para encontrar vida extra-terrestre?



Chama-se Enceladus, tem menos de 500 quilómetros de diâmetro, é uma pequena lua de Saturno e está no centro das atenções dos cientistas. Nesta altura apresenta-se como o local mais provável para encontrar vida extra-terrestre, dizem.

Os novos dados revelados recentemente pela sonda Cassini, que está na órbita de Saturno há oito anos, fizeram despertar este interesse súbito por Enceladus. Já se sabia que a pequena lua tinha atmosfera e que tinha geisers de água a sair da superfície. Agora constatou-se que esses geisers contêm compostos orgânicos complexos.

«Faz acender todos os sinais de alarme que temos no que diz respeito à busca por vida noutro planeta. Tem água líquida, material orgânico e uma fonte de calor. É difícil encontrar algo mais sugestivo, a não ser receber um sinal rádio de extra-terrestres em Enceladus a dizer-nos para os irmos buscar», diz Chris McKay, astrobiólogo da NASA citado pelo «Guardian».

Passe o exagero, os sinais dados por Enceladus parecem tão animadores que um grupo de cientistas da NASA baseados no Jet Propulsion Laboratory de Pasadena está a tentar promover uma missão a Enceladus para recolher amostras. O que pode levar duas décadas.

A Cassini demorou sete anos a chegar a Saturno. «Uma missão a Enceladus demoraria o mesmo», diz McKay, acrescentando que seriam depois necessários alguns anos para recolher as amostras, e mais sete para elas voltarem à Terra.

Mesmo assim, eles defendem que Enceladus pode ser uma melhor aposta que Marte, o local onde se tem centrado as buscas humanas por outras formas de vida. «Para a vida evoluir precisa de água líquida e, embora seja claro que ela já fluiu em Marte, é discutível se continua a existir», defende Charles Cockell, da universidade de Edimburgo.

A britânica Michelle Dougherty, um dos cérebros por trás da programação da Cassini, apoia a aposta em Enceladus: «Acho que é uma das melhores apostas que temos para encontrar vida noutro mundo do nosso sistema solar. Vale seguramente a visita, mas não é a única esperança que temos. As luas geladas de Júpiter também parecem boas hipóteses.»

30 de julho de 2012

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein
Curvatura do espaço-tempo

A teoria da relatividade geral de Einstein estabelece que corpos de grande massa curvam o tecido do espaço-tempo, sendo essa curvatura um efeito que conhecemos como força da gravidade.

Isso significa que Einstein considerava que o tecido do espaço-tempo é originalmente plano em um dado local.

Mas pode não ser bem assim.

É o que propõem Moritz Reintjes e Zeke Vogler (Universidade de Michigan) e Blake Temple (Universidade da Califórnia, em Davis).

Segundo eles, há uma outra forma de criar ondulações no tecido do espaço-tempo.

"Nós demonstramos que o espaço-tempo não pode ser localmente plano em um ponto onde duas ondas de choque colidem," explicou Temple. "Isto representa um novo tipo de singularidade na relatividade geral".

Singularidade

Os físicos chamam de singularidade o núcleo de um buraco negro, onde a curvatura do espaço-tempo atinge valores extremos, algo que as equações da física não contemplam.

De forma mais geral, uma singularidade é um pedaço do espaço-tempo que não pode parecer plano em nenhum sistema de coordenadas.

Segundo a relatividade geral, a gravidade é tão forte perto de uma singularidade que o espaço-tempo se distorce.

Singularidade de regularidade

Uma onda de choque pode criar uma descontinuidade, uma mudança abrupta, na pressão e na densidade do tecido do espaço-tempo, criando um ressalto em sua curvatura.

Mas, desde os anos 1960, os físicos calculam que uma única onda de choque não é suficiente para descartar a natureza plana do espaço-tempo em um determinado local.

O que os pesquisadores demonstraram agora é que isso pode acontecer quando duas ondas de choque colidem.

Segundo eles, o cruzamento das ondas de choque cria um novo tipo de singularidade, que eles chamaram de singularidade de regularidade.

"O que é surpreendente é que algo tão suave quanto ondas interagindo possa criar algo tão extremo quanto uma singularidade no espaço-tempo," disse Temple.

Em busca de uma singularidade

Os pesquisadores estão agora se debruçando em busca de manifestações dessa singularidade de regularidade, efeitos que possam ser medidos no mundo real.

Segundo eles, é possível que ondas de choque que passem pelo interior de estrelas possam criar suas singularidades regulares.

Mas será preciso demonstrar isto matematicamente antes que os astrofísicos possam começar a procurar por seus sinais.

Ataque do sol vampiro! Os astrônomos detectaram sistema binário onde uma estrela suga a vida de outra.

O Universo é um lugar diverso, e muitas estrelas são bem diferentes do sol.

Agora uma equipe internacional usou o Very Large Telescope no Chile para estudar o que é conhecido como O-estrelas do tipo, que têm muito elevada temperatura da massa e brilho.

Essas estrelas têm vidas curtas e violentas e desempenham um papel fundamental na evolução das galáxias. Eles também estão ligados a fenômenos extremos, tais como "vampiro estrelas", onde uma estrela menor companheiro chupa importa para fora da superfície de seu vizinho maior.

"As estrelas são gigantes absolutos", disse Hugues Sana, da Universidade de Amesterdão, Países Baixos, que é o principal autor do estudo.

Estrela do vampiro!  Uma nova pesquisa usando dados de Very Large Telescope do ESO ¿s revelou transferência de massa perto binários de uma estrela para outra, uma espécie de vampirismo estelar ilustrado na impressão deste artista

"Eles têm 15 ou mais vezes a massa do nosso Sol e pode ser de até um milhão de vezes mais brilhante. As estrelas são tão quentes que brilham com uma luz branco-azulada brilhante e têm temperaturas de superfície mais de 30.000 C. "

Os astrônomos estudaram uma amostra de 71 estrelas do tipo O-estrelas individuais e em pares (binários) em seis próximos aglomerados de estrelas jovens na Via Láctea. A maioria das observações em seu estudo foram obtidos utilizando os telescópios do ESO, incluindo o VLT.

Ao analisar a luz proveniente dessas metas em maior detalhe do que antes, a equipe descobriu que 75 por cento de todas as estrelas do tipo O existem dentro de sistemas binários, uma proporção maior do que se pensava, ea primeira determinação precisa deste número.

Mais importante, porém, eles descobriram que a proporção desses pares que estão perto o suficiente para interagir (através de fusões estelares ou de transferência de massa de estrelas chamados de vampiros) é muito maior do que ninguém tinha pensado, que tem profundas implicações para nossa compreensão da evolução da galáxia.

O tipo de estrelas representam apenas uma fração de um por cento das estrelas no Universo, mas os fenômenos violentos que lhes estão associados significa que eles têm um efeito desproporcional sobre os seus arredores.

Os ventos e os choques provenientes destas estrelas podem tanto gatilho e parar de formação de estrelas, os seus poderes de radiação o brilho da nebulosa brilhante, sua supernovas enriquecer galáxias com os elementos pesados ​​cruciais para a vida, e estão associados com explosões de raios gama, que estão entre os fenômenos mais energéticos do Universo. O tipo de estrelas são, portanto, implicado em muitos dos mecanismos que conduzem a evolução das galáxias.

Uma impressão de artista do sistema binário LH54-425, que consiste em duas estrelas muito massivas.  A estrela maior do poderoso vento domina o vento estrela menor, criando uma região de gás quente, onde as saídas colidem

"A vida de uma estrela é muito afectado se existir ao lado de outra estrela", diz Selma de Mink (Space Telescope Science Institute, EUA), co-autor do estudo.
"Se duas estrelas orbitam muito próximos uns dos outros podem se fundir. Mas mesmo se não o fizerem, uma estrela, muitas vezes, puxar importa para fora da superfície de seu vizinho. "
Fusões entre as estrelas, que as estimativas da equipe será o destino final de cerca de 20-30 por cento de O tipo de estrelas, são eventos violentos. Mas mesmo o cenário relativamente suave das estrelas de vampiros, o que representa um adicional 40-50 por cento dos casos, tem efeitos profundos sobre a forma como estas estrelas evoluem.
Até agora, os astrônomos a maioria considerou que perto de órbita de estrelas binárias massivas eram a exceção, algo que só era necessário para explicar fenômenos exóticos, tais como raios-X binários, pulsares duplos e binários buraco negro.
O novo estudo mostra que para a correta interpretação do Universo, esta simplificação não pode ser feita: essas estrelas pesados ​​duplas não são apenas comuns, suas vidas são fundamentalmente diferentes dos de estrelas individuais.

Por exemplo, no caso de estrelas de vampiro, menor, estrela de massa mais baixa-se rejuvenescido como suga o hidrogénio fresco a partir do seu acompanhante. Sua massa vai aumentar substancialmente e vai sobreviver a sua companheira, sobrevivendo muito mais do que uma única estrela da mesma massa seria.

A estrela vítima, entretanto, é despojado de seu envelope antes que ele tenha a chance de se tornar uma gigante vermelha luminosa super.
Em vez disso, o seu núcleo quente, azul está exposta. Como resultado, a população estelar de uma galáxia distante pode parecer muito mais jovem do que realmente é: ambas as estrelas vampiros rejuvenescidos, e as estrelas vítima diminuição tornará mais quente e mais azul na cor, imitando a aparência de estrelas mais jovens.

Conhecer a verdadeira proporção de interagir estrelas de alta massa binários é, portanto, crucial para caracterizar corretamente estas galáxias distantes.

A única informação que os astrônomos têm em galáxias distantes é a partir da luz que chega aos nossos telescópios.

Sem fazer suposições sobre o que é responsável por essa luz, não podemos tirar conclusões sobre a galáxia, por exemplo, como grande ou quão jovem ele é.

Este estudo mostra que a suposição freqüente que a maioria das estrelas são simples pode levar a conclusões erradas ", conclui Hugues Sana.

Entender o quão grande são estes efeitos, e quanto esta nova perspectiva vai mudar a nossa visão da evolução galáctica, vai precisar de mais trabalho. Estrelas binárias de modelagem é complicado, por isso vai levar algum tempo antes de todas essas considerações são incluídos em modelos de formação de galáxias.

O preocupante retrocesso dos glaciares

glaciar

Durante a segunda metade do passado século, falou-se um pouco por todo o lado sobre a possibilidade de estar a acontecer uma alteração climática. Muitos olharam para esta teoria com cepticismo, outros interpretaram isso como sendo uma notícia sensacionalista, e assim chegámos ao século XXI, onde se começa realmente a ter algumas certezas sobre o aquecimento global.

Falou-se primeiro no buraco do ozono, depois veio a hipotética subida do nível dos oceanos devido ao degelo dos glaciares. Actualmente temos a prova de que todos aqueles prognósticos se estão a cumprir. A Antárctida está a derreter rapidamente, e deste continente desprendem-se blocos de gelo tão grandes como países inteiros, que flutuam à deriva até derreterem nos mares que rodeiam o pólo sul.

Os glaciares retrocedem e imagens de satélite mostram a evidência do seu lento desaparecimento. Tanto os glaciares do norte como do sul do nosso planeta oferecem esta preocupante perspectiva. O nível dos mares ainda não se alterou muito nas costas dos continentes, mas assim como aconteceu o degelo dos glaciares como aviso, também é quase seguro isso irá acontecer.

glaciar

Um dos glaciares mais famosos é o Perito Moreno. Milhares de pessoas visitam este gigante de gelo que oferece todos os dias um espectáculo incrível e belo da queda de enormes blocos de gelo para as águas dos mares da Patagónia. O mais triste desta realidade é que pouco ou nada podemos fazer e apesar da evidência, continuamos a tratar o nosso planeta com a mesma cegueira do quem pensa que tudo podemos fazer sem nada acontecer.

25 de julho de 2012

Derreteu 97% da camada de gelo na Gronelândia em apenas cinco dias

Em apenas quatro dias, medidos a partir do dia 8 de julho (esq.), a área da camada de gelo descongelada que era de 40% passou para 97% (dir.). Foto: Nasa/ Divulgação

A enorme superfície de gelo da Groenlândia, na costa nordeste da América do Norte, sofreu um descongelamento "sem precedentes" no mês de julho, segundo a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. De acordo com os cientistas da Nasa, em apenas quatro dias, medidos a partir do dia 8 de julho, a área da camada de gelo descongelada que era de 40% passou para 97%.

Apesar de cerca de metade da camada de gelo da Groenlândia normalmente derreter nos meses de verão, a velocidade e proporção do derretimento registradas neste mês surpreendeu os cientistas e por ser das mais elevadas desde que o monitoramento satelital da região teve início, há três décadas.

Entre as áreas em que se detectou derretimento estava até o local mais frio e mais alto, a estação Summit. De acordo com os especialistas da Nasa, quase toda a camada de gelo da Groenlândia, desde suas finas extremidades na costa, até o seu centro, que tem três quilômetros de espessura, enfrentaram algum grau de derretimento em sua superfície.

Indagações

"Quando nós vemos derretimento em locais que não havíamos visto antes, ao menos em muito tempo, isso nos leva a perguntar o que está acontecendo", afirmou o cientista-sênior da Nasa, Waleed Abdalati. "É um forte sinal, cujo significado nós iremos desvendar dentro de muitos anos."

O cientista afirmou ainda que como um forte derretimento similar já foi registrado na Groenlândia, a Nasa ainda não foi capaz de determinar se esse foi um evento natural ou um fenômeno raro. Também não se pode afirmar ainda se ele foi provocado por mudanças climáticas acarretadas pelo homem.

Segundo registros da camada de gelo da Groenlândia, o trecho da estação Summit já havia derretido em 1989. A notícia surge dias após outra imagem satelital divulgada pela Nasa ter revelado que um grande iceberg, com o dobro do tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York, se partiu de uma geleira na Groenlândia.

Apesar do alarde, cientistas afirmaram que boa parte da camada de gelo da nação já voltou a congelar novamente.

24 de julho de 2012

Conheça o novo traje espacial dos astronautas da NASA

Roupa foi apresentada nesta semana pela Agência Espacial Norte-Americana.



A NASA apresentou nesta semana um esboço de como será o próximo traje espacial usado pelos astronautas em missão de exploração. O protótipo deve ser utilizado já pela próxima missão tripulada a deixar o planeta Terra.
Na foto acima estão marcados três itens, descritos por Mary Beth Griggs da Popular Mechanics. Entenda o que cada um deles significa:

Port

O dispositivo que via às costas dos astronautas permite que eles sejam fixados à aeronave para atividades extraveiculares. Quando usado em ambientes com baixa ou nenhuma atmosfera, a porta conserva mais ar do que um bloqueio de ar convencional.

Mobilidade

O traje tem rolamentos na cintura, nos quadris, nas coxas e nos tornozelos para permitir maior mobilidade. O recurso é essencial para coletar amostras de solo em terrenos acidentados.

Material

Esta cobertura provisória exterior esconde um grande trabalho de engenharia na parte interior. Uma camada de uretano revestido de nylon retém ar e uma camada de poliéster permite que o traje mantenha a sua forma.

Descoberta de vida extraterrestre até 2020



Sem dúvida esse é um dos assuntos mais polêmicos e mais debatidos desde que a humanidade começou a se interrogar sobre sua origem.

Mesmo sendo acusado de cético por alguns e visionário por outros, vou partir de uma premissa válida, já apontada por Carl Sagan, de que existe sim vida em outros planetas – caso contrário seria um tremendo desperdício de espaço, considerando as fantásticas dimensões do nosso universo.

E para restringir um pouco a polêmica, abordarei a descoberta de vida em outros planetas em suas formas mais primitivas: bactérias, protozoários, fungos, algas, musgos, etc.

Deixarei o debate sobre a equação de Drake, paradoxo de Fermi e outros aspectos da possibilidade de civilizações extraterrestres tecnologicamente evoluídas para mãos especializadas – os ufólogos.

Colocada esta condição de contorno, ouso fazer minha aposta:

- Até 2020 a ciência oficial irá anunciar a descoberta de vida extraterrestre.

Provavelmente um organismo extremófilo a ser encontrado em alguma caverna de Marte ou em um dos célebres satélites de Júpiter e Saturno (tais como Europa ou Titã respectivamente), cujos oceanos, mesmo a baixíssimas temperaturas poderiam muito bem abrigar um extremófilo policelular, como o krill antártico, por exemplo.

Apenas recordando nossas aulas de biologia, é considerado extremófilo todo o organismo cujo habitat encontra-se em condições geoquímicas extremas, prejudiciais à maioria das outras formas de vida na Terra, tais como fontes de água muito quente ou muito gelada, rios, lagos ou mares muito salinos, muito ácidos ou muito alcalinos, pântanos (onde produzem metano) ou ambientes ricos em gás sulfídrico, arsênio, ou com extremos de temperatura ou com elevada radioatividade.

Listo aqui alguns exemplos:


  • Micro-organismos do domínio Archea que se assemelham às bactérias e são encontrados nas águas ferventes da maior fonte geotermal do mundo o “Grad Prismatic Spring” (foto) do parque nacional de Yellowstone (EUA).
  • Verme de Pompéia (Alvinella pompejana): um poliqueta vermiforme extremófilo, encontrado em águas profundas, especificamente em fontes hidrotermais do Oceano Pacífico.
  • Insetos da ordem dos Grylloblattodea que vivem em dobras de bancos de neve e cavernas de gelo e geralmente em elevadas altitudes.
  • Bactérias da família Halomonadaceae encontradas no lago Mono (EUA), de altíssima salinidade e rico em um célebre veneno – o arsênio.
  • Krill antártico – um artrópode, primo do camarão, que sobrevive em águas cujas temperaturas estão próximas de 0oC e mesmo assim representa, em termos de biomassa, uma das espécies mais bem sucedidas em nosso planeta.
  • Fungos radiotróficos que usam a radiação gama para viver da mesma forma que as plantas utilizam a luz, tais como as espécies Cladosporium sphaerospermum, Wangiella dermatitidis e Cryptococcus neoformans que foram encontrados recentemente formando uma espécie de bolor nos restos mortais do reator de Chernobyl na Ucrânia e sobrevivem em um ambiente cujo nível de radiação é pelo menos 500 vezes maior que o normal.

  • É lógico, portanto, intuir a possibilidade iminente de algumas das diversas sondas enviadas para os mais diversos pontos de nosso sistema solar, encontrar organismos unicelulares ou mesmo policelulares adaptados a essas condições extremas. A meu ver é só uma questão de tempo.

    Eu fiz minha previsão.

    Qual é a sua?

    Leopardo se arrepende de matar babuíno por causa de filhote



    Uma cena inusitada foi registrada pela equipe da National Geographic em 2006, enquanto filmavam o documentário “Eye of the Leopard” (Olho do leopardo, em tradução livre). Legadema, uma jovem fêmea leopardo, fwz seu primeiro abate de um dos maiores inimigos dos leopardos, um babuíno fêmea. Enquanto levava a presa para uma árvore, o inesperado acontece: um filhote de poucos dias se solta do corpo da fêmea.

    Movida pela curiosidade, Legadema se aproxima do órfão e, em vez de partir seu pescoço com uma dentada, deita-se ao lado do filhote, num misto de curiosidade e instinto maternal. Durante parte da noite que se segue, a jovem leopardo cuida ou tenta cuidar do filhote, que acaba não resistindo (ainda era muito jovem para sobreviver sem os cuidados da mãe).



    A fase de “ama de leite” da jovem leopardo durou apenas uma noite, mas ficou registrada como um evento curioso: um predador cuidando de um filhote de sua presa. No outro dia, a natureza seguiu seu curso, e a fêmea babuíno foi devorada pelo leopardo.

    Cientistas planejam usar nuvem artificial para bloquear o sol



    Uma ideia curiosa para reduzir o aquecimento global se tornou alvo de polêmicas nos Estados Unidos e na Europa: uma nuvem artificial de partículas de sulfatos, capazes de refletir luz solar e, assim, reduzir a temperatura do planeta.

    O projeto é um exemplo de geoengenharia (ciência que estuda como combater mudanças climáticas com base em intervenções físicas, químicas e biológicas) e, segundo seus autores, pode ser uma alternativa acessível para desacelerar o aquecimento global.

    Para testar a viabilidade da “nuvem artificial”, eles pretendem fazer um teste em microescala, usando um balão para liberar dezenas ou centenas de quilogramas de partículas em uma área da camada de ozônio, partindo da cidade de Fort Summer, Novo México (EUA), a uma altitude de aproximadamente 25 kilômetros.

    Apesar do otimismo da dupla de engenheiros, ambientalistas temem que intervenções desse tipo tenham consequências drásticas se forem feitas em larga escala, como danos à camada de ozônio e alterações no regime de chuvas em várias regiões. Outra preocupação é a de que, se a ideia se tornar uma alternativa contra o aquecimento global, os esforços para reduzir emissões de carbono fiquem em segundo plano.

    O que são galáxias ultraluminosas?



    Observadas pela primeira vez na década de 1980, as galáxias ultraluminosas infravermelhas (ULIRGs, na sigla em inglês) são, como o nome sugere, o tipo mais luminoso de galáxia conhecido.
    Tais estruturas despertam a curiosidade dos astrônomos até hoje. Como se formaram, afinal? Duas hipóteses foram criadas pouco depois da descoberta: a primeira, de 1988, sugere que essas galáxias seriam uma fase evolutiva de quasares (corpos astronômicos de alta energia, muito maiores que estrelas, mas menores do que galáxias); a segunda, de 1998, propõe que são fruto da fusão de várias galáxias.

    Observações mais recentes reforçam esta última hipótese. Usando equipamentos específicos, astrônomos analisaram a galáxia ultraluminosa Arp 220 e encontraram um par de “caudas” (formadas por estrelas e gases interestelares) com 50 mil anos-luz de comprimento. Estudando as propriedades luminosas dessa estrutura, eles concluíram que Arp 220 é resultado da fusão de pelo menos quatro outras galáxias, o que pode se aplicar a outros exemplares de galáxias ultraluminosas.

    23 de julho de 2012

    13 “golpes de sorte ou não” que permitiram o surgimento da vida na Terra



    Não são poucos os astrônomos que dedicam tempo, energia e recursos em busca de evidências de vida em outros planetas espalhados pelas galáxias afora, e um número crescente de pessoas parece acreditar que não estamos sozinhos no universo.

    Mas você só está hoje lendo este texto e respirando neste mundo graças a um intrincado conjunto de condições ambientais, e sem qualquer uma das quais este planeta seria tão deserto quanto qualquer rocha cósmica por aí.

    Confira uma compilação de “acasos” que se juntaram para permitir a prosperidade dos seres vivos da nossa Terra:

    1 – “Tempo de maturação”
     
    Hoje em dia é difícil impressionar alguém citando a atual idade aproximada da Terra: embora 4,54 bilhões de anos seja um período de tempo incomensurável, já nos acostumamos à ideia de que sim, o planeta é velho. Mas nem todos os planetas já observados têm tanto tempo de vida assim: alguns nascem e são destruídos em questão de poucos milhões de anos ou ainda menos. Por essa razão, é válido destacar que a vida só prosperou no planeta porque ele mesmo resistiu. Os ancestrais mais antigos do ser humano surgiram há cerca de 4 milhões de anos, menos de um centésimo da idade do planeta.

    2 – O espaço a nossa volta
     
    Cientistas concordam que a Terra não “nasceu” com tudo o que era necessário para que tenhamos vida atualmente: alguns elementos, possivelmente até a água, foram trazidos de fora por gigantescos corpos celestes que colidiram com nosso planeta ainda nas primeiras etapas de sua formação. Além disso, o consenso básico é que a Terra jamais poderia abrigar vida se estivesse no vácuo: é necessário que ela esteja inserida no ambiente do sistema solar.

    3 – Movimentos geológicos
     
    A existência de placas tectônicas é um ponto crucial, segundo as teorias mais aceitas, para que a vida no planeta pudesse se desenvolver. A constante movimentação da crosta terrestre a partir de vulcões e terremotos nos primórdios da Terra permitiu que houvesse maior circulação de componentes químicos importantes para tal surgimento. Se toda a superfície terrestre fosse agrupada em um único e estático bloco, estes eventos poderiam não ter acontecido jamais.

    4 – Eletricidade
     
    Há quase 60 anos, dois cientistas americanos simularam a origem da vida na Terra em laboratório, com o experimento batizado de Miller-Urey em homenagem a eles próprios. Os pesquisadores utilizaram, em estado primitivo, os gases e outros componentes químicos que estariam originalmente envolvidos no surgimento do primeiro ser vivo. A partir disso, foram-se criando os mais básicos aminoácidos, que dariam o pontapé inicial da vida na Terra. Como essas reações se ativaram? Segundo tal experimento, foi graças a descargas elétricas. Exatamente iguais às que hoje observamos pela janela em noites de trovoada.

    5 – Plantas verdes
     
    Uma interessante teoria afirma que a cobertura vegetal da Terra em seus primeiros milhões de anos pode ter sido roxa, e não verde. Apenas quando foi concluído o “esverdeamento” de nossos vegetais é que a vida animal teve condições de surgir. A razão para isso é muito simples: plantas verdes são sinais da existência de clorofila, que por sua vez é um indicativo de fotossíntese, que produz oxigênio para nós. Na época do planeta roxo, os vegetais usavam alguma outra molécula para seus processos biológicos.

    6 – Nível do mar estável
     
    Ainda falando de oceanos: é realmente muita sorte que o nível geral do mar, sob condições normais, se mantenha estável. O fato de as águas não invadirem o continente com periodicidade e constância indefinidas facilita o estabelecimento de seres vivos em ambos os ambientes. É uma pena, no entanto, que esta situação esteja mudando para pior com o aquecimento global e o derretimento das calotas.

    7 – Água, água por todos os lados
     
    Não é à toa que qualquer avanço na observação de possíveis fontes de água em marte ou na lua é sempre comemorado e incita novas investigações: a existência de água em estado líquido é um dos indicativos mais claros de condições para haver vida em um planeta. A Terra, com 70% de sua superfície coberta de oceanos, é privilegiada por essa razão.

    8 – Zonas temperadas
     
    Compare o número de espécies animais das quais você já ouviu falar nas extremidades da Terra: provavelmente, não irá muito além de pinguins no polo sul, ursos no norte, além de alguns peixes exóticos que conseguiram se adaptar a condições tão adversas. Agora pense na tropical floresta amazônica: incontáveis variedades de bichos, desde pequenos insetos até grandes mamíferos. O fato de haver áreas atingidas pelo sol em quantidades equilibradas é considerado essencial para a manutenção da vida.

    9 – Campo magnético
     
    Uma força invisível, mas facilmente comprovável, nos protege de sermos atingidos por partículas que o vento solar carrega até a Terra. Tal campo funciona, segundo as teorias mais aceitas, exatamente como um escudo. Tal escudo é formado a partir de uma linha circular, como um bolsão, traçada entre os polos magnéticos sul e norte da Terra. Sem esta proteção, estaríamos fritos. Literalmente.

    10 – Gravidade constante
     
    Grande parte dos conceitos físicos que permeiam a vida, de maneira geral, é possível apenas graças à famosa força de atração que Newton enunciou. A forma e o peso dos objetos só podem ser definidos devido a isso. Atividades básicas da vida, tais como movimentar objetos e os próprios corpos, seriam muito mais complicadas sem a gravidade.

    11 – Rotação
     
    Se a rotação de nosso planeta não fosse regular, um dos lados estaria exposto aos raios solares permanentemente, enquanto o lado oposto jamais receberia esta benção. Obviamente, a vida seria inviável em qualquer uma das condições, com calor ou frio extremos. Dessa maneira, mesmo que você não goste de acordar de madrugada antes do sol nascer, ou que escureça à tardinha, é graças a isso que estamos aqui.

    12 – Influência da lua
     
    Você já parou para pensar que as primeiras formas de vida da Terra, que surgiram no mar, jamais teriam como alcançar o solo seco se o oceano fosse apenas um grande lago de água parada? E não é mais novidade que a lua é responsável por controlar as marés. Sem um empurrãozinho das ondas, é possível que a vida em nosso planeta ficasse restrita aos mares.

    13 – Distância exata para o sol
     
    A distância que separa a Terra do sol é de aproximadamente 150 milhões de km (uma Unidade Astronômica – UA). Se estivéssemos alguns milhões de quilômetros mais próximos, seria quente demais. Um pouco mais distantes, seria frio demais. A razão para haver esta zona habitável é simples: a temperatura é ideal para haver água em estado líquido.

    Físicos chineses calculam a data para o fim do universo

    No fim, nem os átomos vão resistir, aponta pesquisa. Foto: Nasa/ Divulgação

    Como tudo vai acabar? A descoberta de que a expansão do universo está em aceleração (o que garantiu o Nobel de Física de 2011 aos cientistas que descobriram) indica que existe uma energia escura que está impulsionando as galáxias para se afastarem cada vez mais umas das outras. E, ao analisarmos as propriedades dessa energia, vários cenários surgem para como o fim será. Físicos chineses lançaram neste domingo uma análise própria das possibilidades e afirmam que existe até data para isso acontecer: daqui a 16,7 bilhões de anos em um evento já teorizado e chamado de "Big Rip" (que em português geralmente recebe o nome de "Grande Ruptura").

    A pesquisa, das universidades de Ciência e Tecnologia da China, do Noroeste e de Pequim e do Instituto de Física Teórica da Academia Chinesa de Ciências, foi divulgada neste domingo para explicar como e quando o universo pode acabar. Os cientistas focaram principalmente no pior cenário possível, que é o Big Rip.

    Os pesquisadores chineses criaram uma nova parametrização - que chamaram de Ma-Zhang - e a combinaram a um método (chamado de Monte Carlo via Cadeias de Markov) para chegar à conclusão de que, com o que sabemos da energia escura e no pior cenário possível, o universo ainda tem 16,7 bilhões de anos.

    Seguindo o cenário do Big Rip, a força de repulsão da energia escura irá aos poucos superar as demais forças, como a gravidade. As estrelas e planetas iriam perder a ligação e acabariam por se afastar. Conforme os chineses, as estrelas da Via Láctea iriam se separar cerca de 32,9 milhões de anos antes do Big Rip. Dois meses antes do fim, a Terra perderia sua ligação com o Sol. Faltando cinco dias, a Lua nos deixaria. Somente 28 minutos antes de tudo acabar, o Sol seria destruído. Nos últimos minutos, quando faltarem apenas 16 para a Grande Ruptura, a Terra vai explodir. Por fim, as próprias ligações entre átomos e partículas não vão mais suportar e assim terá acabado o universo. Ainda bem que falta muito tempo.

    A Forma do Universo

    A Forma do UniversoO Universo é plano! Essa é a resposta encontrada pelos cientistas depois de estudos com um balão high-flying na região antártida, que suspendeu um telescópio na altura de 40 mil metros.

    O instrumento sobrevoou o continente gelado por dez dias. Para os astrônomos, a descoberta confirma que a luz, fora da ação da gravidade, viaja em linha reta, e não em curvas. A idéia de que o universo poderia ser curvo foi proposta por Albert Einstein.

    Aquecimento oceânico provocou surgimento de bactéria na Europa

    A mudança climática provocada pelo homem está por trás do surgimento inesperado de um grupo de bactérias no norte da Europa que pode provocar gastroenterite, mostra um novo estudo feito por um grupo de especialistas.

    O estudo, publicado neste domingo no periódico Nature Climate Change, forneceu algumas das primeiras fortes evidências de que os padrões de aquecimento do Mar Báltico coincidiram com o surgimento das infecções pela bactéria Vibrio no norte da Europa.

    O Vibrio é um grupo de bactérias que costuma crescer em ambientes marinhos tropicais e quentes. A bactéria pode provocar várias infecções em seres humanos, com sintomas parecidos ao cólera e a gastroenterite de comer frutos do mar crus ou mal cozidos ou da exposição à água do mar.

    Um grupo de cientistas de instituições na Grã-Bretanha, Finlândia, Espanha e Estados Unidos examinaram registros nas temperaturas da superfície do mar e dados de satélite, além de estatísticas em casos de vibrião no Báltico.

    Eles descobriram que o número e a distribuição dos casos na região do Mar Báltico estavam fortemente relacionados aos picos nas temperaturas da superfície oceânica. A cada ano que a temperatura subiu um grau, o número de casos de Vibrio subiu quase 200 por cento.

    "Os maiores aumentos aparentes que vimos em casos durante anos de onda de calor (...) tendem a indicar que a mudança climática está de fato provocando infecções", disse à Reuters um dos autores do estudo, Craig Baker-Austin, do Centro para o Meio Ambiente, Pescaria e Ciência de Aquicultura, com sede na Grã-Bretanha.

    Aquecimento oceânico

    Estudos climáticos mostram que as crescentes emissões de gases que provocam o efeito estufa fizeram as médias globais das temperaturas de superfície aumentar em 0,17 graus Celsius em uma década, de 1980 até 2010.

    O estudo do Vibrio concentrou-se no Mar Báltico porque ele se aqueceu a uma velocidade inédita de 0,063 para 0,078 graus Celsius por ano de 1982 até 2010, ou 6,3 para 7,8 graus por século.

    "Representa o ecossistema marinho examinado que mais rapidamente se aqueceu até agora em qualquer lugar da Terra", dizia a revista.

    Muitas bactérias se desenvolvem bem em água do mar quente e de baixa salinidade. Além do aquecimento, a mudança climática provocou chuvas mais frequentes e mais fortes, que reduziram o conteúdo de sal dos estuários e das zonas úmidas costeiras.

    Os cientistas disseram que se as temperaturas oceânicas continuarem subindo e as regiões costeiras no norte se tornarem menos salinas, a bactéria Vibrio vai aparecer em novas áreas.

    Menor motor elétrico do mundo

    Menor motor elétrico do mundoCom apenas uma molécula, o motor está na lista para entrar no Livro Guinness dos Recordes. Os investigadores conseguiram controlar o movimento da molécula height=200Os investigadores conseguiram controlar o movimento da molécula Uma equipa de investigadores norte-americanos conseguiu criar, pela primeira vez, um motor eléctrico com apenas uma molécula. Publicado na «Nature Nanotechnology», o estudo levado a cabo por investigadores do Departamento de Química da Universidade de Tufts, aborda as potenciais aplicações deste motor que pode servir de base ao desenvolvimento de um novo tipo de dispositivos para servir em áreas como a medicina ou a engenharia.

    Com o diâmetro de apenas um nanómetro (ou seja, um milionésimo de milímetro), o dispositivo foi inscrito pelos seus criadores no livro Guinness World Records. “Fomos capazes de demonstrar que é possível proporcionar electricidade a uma única molécula e conseguir que esta faça algo que não seja por acaso”, dizem os autores do estudo.

    No estudo, os investigadores afirmam que tem havido “progressos significativos na construção de motores moleculares alimentados por luz e por reacções químicas. No entanto, motores accionados por electricidade ainda não tinham sido construídos, apesar de existirem várias propostas teóricas”.

    No artigo, os cientistas explicam que uma molécula de sulfureto metílico n-Butyl (C5H12S) absorvida numa superfície de cobre pode ser operada como um motor eléctrico. Os electrões de um microscópio por tunelamento foram utilizados para conduzir o movimento da molécula.

    Os investigadores aperceberam-se de que se controlassem a temperatura da molécula podiam produzir um impacto directo na sua rotação. A temperatura mais adequada para conduzir o movimento deste motor foi de -232º celsius.

    Quanto mais altas as temperaturas forem mais difícil é controlar o motor. Os investigadores querem agora controlar melhor as temperaturas para poderem desenvolver aplicações práticas.

    20 de julho de 2012

    Por que os planetas têm forma esférica?

    Os planetas e, em geral, os demais corpos celestes, são quase esféricos devido à gravidade, que se distribui igualmente em todas as direções, como Isaac Newton (1643-1727) explicou em sua Teoria da Gravitação Universal. É o mesmo que acontece ao esfregar massa de modelar entre as mãos. Ela toma naturalmente uma forma arredondada, porque está sob a ação de forças praticamente iguais e uniformes em todas as direções. "Isso foi possível também com os planetas, porque, quando nasceram, eles eram quentes e fluidos, e puderam ser modelados pela força gravitacional", afirma o astrônomo Roberto Costa, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP).

    Astrônomo refaz cálculo que reacendeu discussão sobre Planeta X

    Em maio deste ano, o pesquisador brasileiro Rodney Gomes apresentou à Sociedade Americana de Astronomia um estudo que reacendeu a discussão em torno da existência do Planeta X, o famoso corpo celeste hipotético que, segundo um mito sumério, é do tamanho de Júpiter e poderia passar tão perto da Terra que causaria destruição. Contudo, o astrônomo do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro, encontrou problemas na pesquisa e está refazendo os cálculos que o levaram a cogitar que um planeta quatro vezes maior que a Terra estivesse orbitando a 225 bilhões de km do Sol.

    Possível órbita de Nibiru

    Para o trabalho inicial, o pesquisador analisou as órbitas de 92 objetos do Cinturão de Kuiper e comparou os resultados com modelos computacionais de como os corpos deveriam ser distribuídos, com e sem um planeta adicional. Ele concluiu que, se não existisse um planeta distante, as órbitas de seis dos objetos estudados não seria tão alongada. A causa dessas perturbações poderia ser a presença de um companheiro solar de massa-planetária - o que muitos viram como a possibilidade de ser o Planeta X.

    Gomes, contudo, afirma não ter considerado nos cálculos originais a perturbação de estrelas passantes, que também poderiam causar alterações. "Considerar as estrelas passantes pode mudar o resultado dos cálculos, mas também pode ser que não mude o fluxo dos objetos", explica o astrônomo, que ainda está em fase de pesquisa para alterar o estudo.

    O pesquisador conta que, ao apresentar o trabalho, esperava um feedback maior da comunidade científica, e que a questão das estrelas passantes não foi apontada por ninguém na ocasião. "A existência dessa companheira, contudo, não é nada absurda. Toda estrela pode ter uma companheira, há de 5% a 10% de chance", ressalta.

    Gomes afirma ainda estar procurando uma alternativa para refazer os cálculos que vá demorar menos tempo do que a maneira clássica de integração numérica, que deveria levar pelo menos seis meses.
    Curiosamente, Gomes já se dedicou ao estudo de um "planeta X", mas que, segundo ele, não seria o mesmo que gera as discussões atualmente. Ele aponta que, na época em que fez a pesquisa para seu doutorado, em 1987, existiam discrepâncias que enfraqueciam a possibilidade de existência do planeta.

    Enxame de dunas é avistado na superfície de Marte

    Confira a belíssima imagem registrada pela câmera HiRISE da superfície do Planeta Vermelho.



    A belíssima e curiosa imagem que você acabou de ver, embora pareça mostrar um acampamento capaz de acolher um exército inteiro de homenzinhos verdes, apresenta, na verdade, uma série de dunas na superfície de Marte.

    Capturada pela câmera HiRISE, que está a bordo da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, a imagem mostra um campo de dunas localizado ao sul do Polo Norte marciano, formadas por meio da presença de areia e ventos moderados, que sopram com uma direção predominante indicada pelo formato dos montículos.



    De acordo com o site dedicado ao projeto HiRISE, as dunas da imagem contam com aproximadamente 100 metros de diâmetro e se encontram distribuídas sobre um terreno duro e acidentado. Um acompanhamento mais próximo nesse local permitirá que os astrônomos determinem se as dunas estão ou não se movendo.

    Veja como os carros dobráveis podem solucionar o caos urbano

    Pode ser que a solução para desafogar o tráfego das cidades esteja em um carro muito pequeno e capaz de agilizar o uso do transporte público.


    Dirigir não é uma tarefa fácil. Principalmente quando estamos falando de metrópoles em que a frota de automóveis extrapola em muito o limite suportado pela cidade. Nesse caso, além de impostos, combustíveis e danos ao meio ambiente, quem opta por dirigir todo dia precisa se preocupar com rodízios e engarrafamentos semanais.

    Mesmo assim, há quem prefira passar por esse tipo de stress a ter que enfrentar um transporte público ou apelar para meios de transporte alternativos, como a bicicleta. É claro que boa parte dessa decisão se deve ao fato de que nem todas as prefeituras investem como deveriam nesse tipo de serviço, deixando o motorista sem opção.

    Porém, uma invenção do Instituto de Tecnologia Massachusetts (MIT) pode ajudar a desafogar o trânsito dessas regiões, oferecendo um veículo pequeno e que pode ser usado em parte do trajeto para o trabalho. Mas, antes, ele precisará enfrentar algumas dificuldades e ser bem-sucedido na fase de testes.

    CityCar: veículo elétrico e dobrável

    Já faz alguns anos que o grupo de pesquisa SmartCities, do MIT, começou a empregar seus esforços em um projeto que parece ir de encontro ao rumo da urbanização atual: em vez de adequar as cidades aos carros, o Professor William J. Mitchell e sua equipe pretendem fazer com que os veículos se adaptem ao espaço público. Com isso nasceu o CityCar, um automóvel pequeno e que pode ficar ainda menor.

    Financiado pela empresa General Motors, o projeto foi criado em 2003 e reuniu estudantes de diversas áreas, como arquitetura, planejamento urbano, ciência da computação e engenharia mecânica. A discussão entre esses diferentes pontos de vista levou à criação desse veículo elétrico de proporções reduzidas, que pode ser dobrado — literalmente — e alinhado em fila, economizando espaço em vagas de estacionamento, por exemplo.



    Porém, esse veículo também teria uma maneira diferente de ser usado. Esqueça o conceito de carro particular para ir e vir: nos planos de mobilidade para o futuro, o CityCar será compartilhado por diversos motoristas, que poderiam usá-lo para chegar até a estação de trem ou metrô mais próxima, agilizando assim parte do trajeto.

    Hiriko Fold, o carro da cidade

    No fim de 2009, um grupo basco começou a se interessar por veículos pequenos e elétricos, que pudessem ser usados por cidadãos da região espanhola. A ideia foi em frente e um consórcio foi criado, com o objetivo de desenvolver uma solução para esse tipo de público. Não demorou muito para que os investidores chegassem ao grupo do MIT, responsável pelo CityCar.



    Em parceria com o MIT e com o governo espanhol, o consórcio conseguiu levantar alguns milhões de dólares e investir no desenvolvimento do carro. Batizado de Hiriko — que em língua basca quer dizer “da cidade” —, o veículo possui dois assentos e, ao ser dobrado, passa de 2,5 metros de comprimento para apenas 1,5 metro. Isso permite que três automóveis como Hiriko Fold sejam estacionados na mesma vaga ocupada por um carro comum.

    Motorista e passageiro entram e saem por uma porta central, que abre para cima e também serve de para-brisa. Além disso, para economizar espaço, volante e pedais foram substituídos por uma espécie de manche, parecido com o de aeronaves: empurrá-lo para frente faz o Hiriko acelerar e, para trás, diminuir a velocidade. Para a esquerda ou direita, o carro vira, fazendo curvas.

    Que tal estacionar de lado?

    Outra característica interessante do modelo é o fato de que suas rodas são capazes de rotacionar 60 graus. Isso possibilita, por exemplo, que o carro possa estacionar de lado e rodar em torno do seu próprio eixo, tornando a temida baliza muito mais fácil de ser executada.



    É claro que tanta economia de espaço e a ausência de combustível fóssil trazem algumas desvantagens. A principal delas é o fato de que o veículo não ultrapassa os 50 km/h e tem autonomia para andar, no máximo, 120. Sendo assim, o Hiriko Fold é ideal para trajetos curtos e urbanos. E engana-se quem pensa que ter carro elétrico é sinônimo de veículo parado, recarregando a bateria: uma carga completa pode ser realizada em apenas 15 minutos.

    Por causa do baixo peso e das pequenas dimensões, o Hiriko Fold nem mesmo seria considerado um carro de verdade em alguns países, podendo ser registrado como quadriciclo, por exemplo, o que dispensaria a carteira de motorista em algumas nações.

    Produção e testes do Hiriko Fold

    Em abril deste ano, o grupo responsável pelo consórcio iniciou uma produção de testes do veículo na cidade de Vitoria-Gasteiz, no norte da Espanha. Com isso, as empresas envolvidas no processo pretendem vender o minicarro para diversos municípios europeus e, no momento, Barcelona, Berlin e outros já planejam aderir ao novo meio de transporte. Quem também manifestou interesse pelo projeto, de acordo com a BBC Future, foi a cidade de Florianópolis, no estado de Santa Catarina.




    O sistema de uso será muito parecido com o de bicicletas que já existe em algumas regiões. O usuário retira o veículo em uma estação, mediante pagamento, e deixa-o na estação de destino, possibilitando que outro usuário do sistema também possa usá-lo.

    Dessa forma, em vez de usar um carro próprio para percorrer todo o trajeto de casa até o escritório, uma pessoa poderia caminhar até o ponto do Hiriko, usar o veículo elétrico para chegar até a estação de trem ou metrô e, a partir daí, seguir para o trabalho: é mais econômico, menos poluente e, de quebra, favorece um trânsito menos caótico.

    Projeto precisa superar dificuldades

    Como era de se esperar, nem tudo está resolvido. Para ser bem-sucedido, o projeto terá que resolver alguns problemas de logística e operação. Uma dessas dificuldades é a disponibilidade desses automóveis em todas as estações.

    No sistema atual, um caminhão fica responsável por distribuir melhor as bicicletas entre os pontos do sistema, mas com carros em vez de bikes a tarefa fica um pouco mais complicada. Não dá para confiar na boa vontade de quem usaria o Hikiro Fold para que o veículo fosse estacionado nas estações que mais precisam de unidades no momento.

    Talvez pudesse existir um sistema de recompensa, em que o usuário fosse gratificado com créditos caso devolvesse o Fold na estação certa ou verificar, por meio do smartphone, as estações com mais disponibilidade e alugar o carro com algum desconto.



    Apesar de pequeno, o Hikiro Fold possui seu chassi reforçado, o que o torna resistente a acidentes. Obviamente, levando em consideração que ele será usado apenas dentro das cidades e que não alcançará uma velocidade alta.

    Os primeiros desses automóveis devem chegar às cidades europeias em poucos meses e, por enquanto, já foram construídos cerca de 20 unidades do Hikiro Fold para demonstração e testes. A equipe também tem trabalhado em novos modelos, incluindo um caminhão para entregas de curta distância, chamado de Laga, e um carro conversível batizado de Alai. Há planos de que até mesmo uma minivan para nove passageiros integre a frota de carros dobráveis.



    Porém, o projeto possui outra barreira a ser vencida: o preço. O Hikiro Fold começa a ser vendido para o consumidor comum em 2013, pelo preço de US$ 16,4 mil (cerca de R$ 33,1 mil), alguns milhares de dólares a mais que o Smart, da Mercedes-Benz. Parece um valor muito pouco competitivo se levarmos em conta que, por alguns milhares de dólares a menos, um consumidor poderia optar por um carro mais funcional.

    Por enquanto, parece que a aposta para o uso do veículo vai cair mesmo no sistema público de compartilhamento. Por enquanto, só nos resta esperar para ver como o projeto se sairá nos próximos anos.

    19 de julho de 2012

    Projeto de pesquisa russo oferece "imortalidade" para bilionários - transplantando seus cérebros em corpos de robôs

    Um empresário russo que dirige um projeto de pesquisa de oi-tech chamado 'Avatar' entrou em contato com bilionários para oferecer-lhes a imortalidade.

    Itskov afirma que ele vai supervisionar pessoalmente o processo de imortalidade, em troca de uma verba não revelada.

    Itskov, um empresário de meios de comunicação, afirma ter contratado 30 cientistas para alcançar esse objetivo - e pretende transplantar um cérebro humano em um corpo do robô dentro de 10 anos.

    " Você tem a capacidade de financiar a extensão de sua própria vida até a imortalidade. A nossa civilização chegou muito perto da criação de tais tecnologias: não é uma fantasia de ficção científica. Ele está em seu poder para se certificar de que este objetivo será alcançado em sua vida ", diz Itskov em uma carta entregue ao bilionários listados pela revista Forbes.

    A vida eterna?  Iskov, um empresário de meios de comunicação, afirma ter contratado 30 cientistas para alcançar esse objetivo - e pretende transplantar um cérebro humano em um corpo do robô dentro de 10 anos


    Ele entrou em contato com uma lista de bilionários, com uma proposta para o financiamento de sua busca pela imortalidade - que Itskov se refere como "imortalidade cibernética" e do "corpo artificial".

    A iniciativa está abrindo seu escritório de San Francisco neste verão, e estará lançando um projeto de mídia social conectando cientistas de todo o mundo.

    "A equipe de 2045 está trabalhando no sentido de criar um centro de pesquisa internacional onde os principais cientistas estarão envolvidos em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de robótica antropomórfica, vivendo modelagem de sistemas e cérebro e modelagem de consciência com o objetivo de transferir a consciência individual da pessoa de uma transportadora artificial e alcançar a imortalidade cibernética ", diz site oficial do Itskov.
    "Essa pesquisa tem o potencial para libertá-lo, assim como a maioria de todas as pessoas no nosso planeta, desde a idade da doença, idade e até mesmo a morte."

    "Para qualquer pessoa interessada, mas céptico, eu estou pronto para provar a viabilidade do conceito da imortalidade cibernética organizando uma discussão de especialistas com uma equipe de cientista principal do mundo a trabalhar neste campo.
    "Eu também estar disposto a coordenar a sua imortalidade pessoal projetar inteiramente gratuita por uma questão de acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias ".
    "Esse projeto está levando para baixo o caminho para a imortalidade", diz Itskov. "Uma pessoa com um Avatar perfeito será capaz de continuar a fazer parte da sociedade. As pessoas não querem morrer. '

    Itskov, um 31-year-old empresário de mídia, diz que ele pretende transplantar um cérebro humano em um corpo do robô dentro de 10 anos.  Ele diz que sua tecnologia será de interesse, a princípio, a "pessoas com deficiência e à beira da morte '


    "Eu entendo estes são alguns desafios muito grandes para os cientistas," diz Itskov. "Mas eu acredito em algo que chamamos de 'sonho americano'. Se você colocar toda a sua energia e tempo em algo, você pode torná-lo realidade.

    Itskov prevê cirurgicamente 'transplante' a consciência humana em um corpo do robô dentro de 10 anos.

    Ele espera, em seguida, 'upload' mentes sem cirurgia, deixando os corpos humanos como cascas vazias como os seus proprietários "viver" dentro de robôs.

    O projeto é chamado de Avatar, após o filme de James Cameron, definir no futuro distante, onde os soldados humanos usam o controle da mente para habitar os corpos de humanos híbridos alienígenas como realizar uma guerra contra os habitantes de um mundo distante.

    "O próximo esforço da ciência será a criação de um novo corpo para o ser humano", diz Itskov, falando na conferência global sobre Futuro de 2045. "Ele terá uma interface cérebro-máquina perfeita para permitir o controle e um cérebro humano sistema de suporte de vida para que o cérebro pode sobreviver fora do corpo."

    Itskov diz que o sistema em primeiro lugar ser de seu interesse, "as pessoas com deficiência e pessoas à beira da morte."

    "A terceira fase será a criação de um cérebro humano artificial", diz ele - um ambiente de computador em que a mente humana pode ser carregado.

    Medindo as ondas cerebrais com a máquina de EEG: progressos recentes têm permitido aos cientistas "ver" o que está dentro da cabeça das pessoas, pela primeira vez - mas a tecnologia pode realmente ser usado para criar Avatares robô?


    Sua meta final, diz ele, é fazer upload de mentes humanas em corpos holográficas.

    Hologramas dar muitas vantagens. Você pode atravessar paredes, se mover na velocidade da luz, diz ele. "Lembre-se de Star Wars, holograma de Obi-Wan? Isso foi muito surpreendente. "

    Itskov diz que quer trabalhar com a DARPA - Defesa Antecipada Research Projects Agency no exército dos EUA.

    DARPA já está pesquisando maneiras de suas tropas de usar suas mentes para controlar remotamente andróides que terá lugar soldados humanos no campo de batalha.

    O braço do Pentágono pesquisa oi-tech, destinou US $ 7 milhões para a investigação sobre o projeto, também apelidado de Avatar.

    De acordo com o orçamento da Darpa de 2013 : "O programa Avatar vai desenvolver interfaces e algoritmos para permitir que um soldado efetivamente uma parceria com um semi-autônoma máquina bi-pedal e permitir que ele para atuar como substituto do soldado."