18 de junho de 2012
Mentiras sobre o cérebro humano
Onde reside a parte emocional do ser humano? Sentimos o que pensamos? Pensamos o que sentimos? É um tema complexo, como complexo é tudo aquilo que envolve o cérebro, sem dúvida, um dos órgãos humanos más estudados, cuja “magia” e funcionamento se tem querido decifrar, analisar e compreender pelos cientistas ao longo dos tempos.
O que torna tão especial o cérebro humano, ao ponto de o olharmos para ele com uma aura de mistério? Muito se tem falado sobre este órgão, muita tinta correu em seu nome, por vezes verdades nuas e cruas, outras vezes, puras falacias.
Um das maiores mentiras a este respeito é a crença generalizada de que o consumo de álcool mata os neurónios. É completamente falso. O que é correcto dizer e que beber de forma frequente durante muitos anos provoca a redução do tamanho do cérebro. Mais ainda, diversos estudos afirmam que o vinho tinto, sem ir mais além, ajuda a proteger o cérebro.
Outra das mentiras, imortalizada pela sétima arte, é a que diz que é possível curar a amnésia com uma pancada forte. É falso. Tão pouco se consegue a cura através da hipnose.
Falsa é também a alegação que reza que o hemisfério esquerdo não é “racional”. Essa dita metade tem ao seu encargo a função da fala e da resolução de problemas. E parte esquerda necessita de lógica e de ordem ao ponto de quando deparar com uma situação sem sentido, automaticamente tentar inventar uma explicação verosímil para a ocorrência.
Outra crença que carece de fundamento científico é que escutar música durante o parto contribui para que o feto fique mais inteligente. Aprender a tocar um instrumento musical é associado com o aumento da capacidade para o raciocínio espacial.
Como vemos, apesar da multitude de ensaios, experiências e investigações em torno do cérebro humano, ainda resta muita coisa por descobrir.
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