14 de junho de 2012

Um robô que se move como uma mistura de estrela-do-mar e lula?! Sim, ele existe!

O robô flexível “estrela-do-mar” é um modelo de corpo mole. Está a ser desenvolvido por cientistas da Universidade de Harvard (EUA), que se inspiraram nas estrelas-do-mar e nas lulas. Capaz de movimentos complexos, poderá vir a ser utilizado em operações de salvamento.

Um robô que se move como uma mistura de estrela-do-mar e lula?! Sim, ele existe.


São máquinas avançadas e inovadoras como esta que tende a invadir o nosso quotidiano. É o caso do mais conhecido Asimo, o robô humanoide da Honda, mas também do UCAV (veículo aéreo de combate não tripulado) Taranis, do RI-MAN, capaz de erguer doentes em casas de saúde ou do Emily, uma boia salva-vidas controlada remotamente e utilizada para resgatar nadadores em perigo.

Conheça melhor estes e outros robôs e perceba como estão a ser dados os maiores passos do momento na robótica. Para ver o autómato que parece uma mistura de lula com estrela-do-mar, basta clicar em baixo.





Robô humanoide Asimo ganha versão mais ágil e esperta


Robô humanoide que agora se equilibra em superfícies escorregadias e pula com um pé só. Foto: AP

A Honda apresentou a nova versão do Asimo, robô humanoide que agora corre mais rápido e ágil. A máquina do tamanho de uma criança e com cabeça em formato de bolha também consegue se equilibrar em superfícies escorregadias e pular com um pé só, segundo a fabricante, citada pelo site Orange News.

O Asimo mais esperto, como define a Honda, foi apresentado no centro de pesquisa da japonesa, em Tóquio. O robô andou sobre superfícies curvas e pulou em círculos.

A fabricante japonesa afirma que usou algumas das tecnologias do Asimo para criar um braço robótico a ser usado na crise nuclear na região nordeste do Japão, afetada pelo vazamento da usina de Daichi, em Fukushima, após terremoto e tsunami em março. O membro mecânico consegue abrir e fechar válvulas na usina, evitando que um humano precise fazê-lo e corra o risco de contaminação.


UCAV (veículo aéreo de combate não tripulado)

UCAV NavalUm Veículo Aéreo Não Tripulado, também chamado UAV, do inglês Unmanned Aerial Vehicle, e às vezes abreviado VANT, é o termo usado para descrever todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Este tipo de aviões são controlados à distância, por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua interveção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (PLC).

Inicialmente, os VANT foram idealizados para fins militares. Inspirados nas bombas voadoras alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados, estas máquinas voadoras de última geração foram concebidas, projetadas e construídas para serem usadas em missões muito perigosas para serem executadas por seres humanos, nas áreas de inteligência militar, apoio e controle de tiro de artilharia, apoio aéreo às tropas de infantaria e cavalaria no campo de batalha, controle de mísseis de cruzeiro, atividades de patrulhamento urbano, costeiro, ambiental e de fronteiras, atividades de busca e resgate, entre outras.


Taranis, do RI-MAN, capaz de erguer doentes em casas de saúde
O robô desenvolvido aqui é chamado de RI-MAN. RI-MAN apresenta a habilidade e a capacidade de perceber o cuidado e o bem-estar dos humano. RI-MAN vai se tornar um robô parceiro inestimável.

Algum dia, os robôs podem substituir os humanos como auxiliares de enfermagem, mas primeiro eles terão uma formação de sensibilidade. No Japão o Ri-Man está indo na direção certa. Com sensores que lhe permitem ver, cheirar e ouvir tudo no seu ambiente, ele também tem cerca de 320 pontos de pressão sobre seus braços e peito que lhe permitem detectar a posição exata de tudo o que está segurando. O robot pode levantar 80 kg. Mas hoje os pesquisadores esperam fortalecer os motores dos braços do  Ri-Man sem aumentar o seu tamanho, para que eles ainda se assemelham aos de um homem, não um monstro.


Emily, uma boia salva-vidas

Emily é um robô salva-vidas que está sendo testado nas praias dos EUA. Controlado remotamente, o aparelho usar um radar capaz de identificar movimentos subaquáticos associados a nadadores em situação de perigo. Capaz de percorrer distâncias a uma velocidade de aproximadamente 45km/h, o salva-vidas cibernético é cerca de seis vezes mais veloz do que seu companheiro bombeiro de carne e osso.

Emily conta ainda com uma câmera e alto-falantes, que permitem que o salva-vidas em terra possa entrar em contato com a vítima durante o salvamento. Ao detectar a vítima, o robô se aproxima e vira uma “boia”, com seu dispositivo para flutuação, na qual a pessoa em perigo pode se segurar para ser levada em segurança à terra firme.

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